Canção

Soneto do eu lírico trovador ( Am, G, Dm, G.)

Soneto do eu lírico trovador  ( Am, G, Dm, G.)

Pensei em gritar, rogar seu nome me faz sorrir
Não quero amar, pois receio ser infeliz
Pensei em tentar, pra arriscar não me iludir
Não quero acordar, pois sonhar me faz feliz.

Pensei em dizer, frases toscas pra mentir
Não quero atear, fogo amargo pra engolir
Pensei em te ver, seu sorriso me faz cumprir
Não quero esquecer,  seu olhar me faz sentir.

Pensei chorar. Pra que?
Eu quis dizer. Pra que?
Pensei em sofrer. Pra que?

Mais

Os ais demais
Não são ais a mais
 
Os ais dos nossos pais
O ai o carago
Os ais dos hospitais
Os ais de quando vais  
Ai agora aposta-se no mar
Ai que agora é que vai ser
Ai minha nossa Senhora, meu deus do céu
Ai, ai que me queimei no tacho

Refrão para afiada canção

Cruzo uma beata noutro cigarro.

Um pouco farto da mentalidade associada ao charro.

Apetece-me o rachar o barro. O partir o prato.

Pintar toda a parede do edifício mais alto.

Dar o salto. O remar contra a maré. Bater o pé.

 

Abraçar um touro e gritar um muuuh acompanhado de pirete, para quem diz allez.

Gritar pelo Ronaldo, entender como ele o mundo vê.

Comprar um CD, desligar a comercial rádio, já cheira a chulé.

Allez, pró puto que veste diferente.

Allez, pró preto que se sente solitário.

CANÇÃO DE NINAR

     CANÇÃO DE NINAR

Dorme bebê!

O bebê não quer dormir...

Dorme bebê!

 A mamãe tem que sair.

Dorme bebê!

A mamãe tem o que fazer.

Tem roupas pra lavar;

E costuras pra coser.

 Mamãe  quer que você dorme.

Para não se preocupar;

A mamãe tem que sair!

Mas, não irá se demorar.

Enquanto você dorme...

A mamãe irá chegar.

 

Madalena Cordeiro

 

Brisa...

Brisa vem beijar a minha pele
E os meus labios de mel
Vem o balsamo dos dias quentes
Leva contigo o intenso calor
E trás frescura de amor
Apazigua as nossas mentes.
Brisa refresca o corpo cansado
E fá-lo sentir amado
Pelo teu toque de intenso carinho
Leva pra longe os maus pensamentos
E todos os maus momentos
Deixa ficar apenas teu beijinho.
Brisa agita a multidão
Faz bater o coração
Acorda quem estava a dormir
Trás me aquela boa sensação
De sentir nova emoção

Tédio

Escasso o oxigénio.

No espaço deste prémio,

Desfaço o remédio,

Num compasso energético.

Amasso o meu génio,

Passo a ser a assédio.

Traço o intermédio,

Abraço este tédio,

Se acabasse num cemitério,

Trespasso o fracasso no terraço deste prédio.

 

 

 

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