Desilusão

Forgetfulness (English)

Original composition in Portuguese-Brazil language “Esquecimento”, tradition and edition English. Format edited in the Spanish, Portuguese-Brazil and English language, on the author's page Facebook. Due to lack of time the poems are no longer being versioned or rhymed, literal translation is being used. All rights reserved.

Olvido (Español)

Original composición en el idioma portugués-Brasil “Esquecimento”, traducción y edición Español. Formato editado en el Español, Portugués-Brasil e Inglés, en la página del autor. Debido a la falta de tiempo, los poemas ya no se versionan o riman, se está utilizando traducción literal. Todos los derechos reservados.

(in)condicionais

O tempo mostrará e “julgará” as pessoas.
Ele é o grande descobridor de mentiras escondidas.
Do carácter de conveniência.
Das atitudes irracionais.
Dos "amigos leais".
Dos sentimentos "adormecidos".
Dos “amores” (in)condicionais escondidos. Dos desejos reprimidos...
Da nossa honestidade - só exigida aos outros.
Afinal quantos encontros combinados?
Afinal quanta mentira tem havido?

Calar-nos a boca

A hipocrisia da falsa verdade, da verdade imoral.
Quando nos achamos acima da mentira e a nossa mentira é, afinal, a verdade.
Verdade escondida, inconveniente.
Convenientemente.
Porque também há verdade imoral.
Porque a imoralidade também pode durar no tempo.
E quando a vontade de falar verdades vem acompanhada pela mágoa, a hipótese de falar mentiras e sobretudo ferir, deve calar-nos a boca.
Alexandre Vieira da Silva
9 Agosto 2019
Escrita 2019

Também...

Há (também) mentiras em muitos sorrisos,
e eu achava que não.
Há (também) verdades em muitos rostos fechados,
e eu sabia que sim.
Há (também) mentiras em beijos,
e eu achava que não.
Há (também) verdades em lábios rejeitados,
e eu sabia que sim.
O que não sabia é que existia falsidade na verdade.
Na tua verdade única e brilhante.
Há (também) um sorriso que o não é,
e eu não sabia o destinatário.

Alexandre Silva
6 Abril 2019
Escrita 2019

HÁ EM MIM

Há em mim uma quietude de morte
Que procura o norte
Um ser errante de lavrada poesia
Pois os sonhos são bússolas
Que me guiam por terras distantes 
Em fantasia onde a minha alma mora 
Raízes em solidão na terra de fontes pagãs
De desencantados contos encantados
Paisagens mágicas de verdes flores
Há em mim sonhos de embalar de terra lavrada
Que procuram o sol nas noites de lua cheia 
Pois escrever é ter na mão o negro luto da caneta 

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