Intervenção

Ativismo: Coração em ação!

Vai o coração até à praça pública

Com os sonhos de um rapaz

Não vai de forma lúdica

Nem leva tudo atrás

 

O coração grita na manifestação

Ama a luta por novos direitos

Ou direitos perdidos por distração

Assim se fazem grandes feitos

 

Enquanto se ama, o ódio inflama

Enquanto se luta, o ódio não vence

Vida humana

A vida humana trasanda a falsidade

Como quem trasanda a ópio

Que distorce a verdade

Daqueles que são cegos ao óbvio,

Drogados numa crença 

São a sociedade critica 

Que vai atirar a primeira pedra.

 

Ter uma solução,

é como ter um bem sagrado ou precioso.

Num universo paralelo 

Onde os deuses se davam 

Com os homens e os homens

Não eram castigados pelo que pensavam

Havia respeito pelas suas ordens.

 

Palavras de línguas perdidas que os clérigos

CO2 / O2

 

 

 

o ar rarefeito

em nossos pulmões

exige  / suplica

o oxigênio puro

-diluído no gás carbônico-

de um jeito asfixiante

pois ele não é suficiente

para purificar

toda a atmosfera

de forma relevante

por ser ar suspeito  / rarefeito

ar e fuligem ao mesmo tempo...

 

já é hora de se despertar

e fazer algo urgente

para que se respire

de maneira decente

segura / isenta / pura

o ar que nos respira também

 

 

 

 

 

as portas que Abril abriu

As portas que abril abriu,
Aos poucos vão-se fechando.
O que em Abril se aplaudiu,
Agora se vai chorando
E o povo que foi unido
E jamais seria vencido,
É povo que que rescindiu
É povo que vai deixando
Amordaçar-lhe os direitos
Legados pelos capitães,
Aos seus pais e suas mães.

O soldado, o capitão,
Na tumba estão revoltos,
Os plebeus têm na mão
Os votos em papeis soltos,
Votam alegres, absortos
No partido do patrão.

Confinamento

 

Eu não sei que leis são estas

Que te põe em confinamento

E te podem levar a pensar

Que andar a passear

Não ficar em isolamento

É coisa para andar em festas

É para ficar em casa.

Não saias a bater asa!

 

Eu não sei que leis são estas

Que te põe em quarentena

E pensas que podes estar

Continuamos em casa

Começamos a ficar saturados

Com a história do confinamento,

Mas será que é este o momento

De espairecer para todos os lados?

Cientistas, matemáticos e opinadores

Trazem certezas e lançam rumores!

Vamos pensar em deixar a casa,

Mas não sair para bater asa!

 

Baixa o número de infetados

O R vai para setenta por cento

Mas será que é o momento

Para deixar de ter cuidados?

Olha que os cuidados intensivos

Ainda tem números agressivos!

Vamos pensar em deixar a casa,

Poema a favor do Confinamento COVID

 

Não importa se vives sozinho

Com família, amiga ou amigo

Não importa se bebes vinho

Se estás bem ou mal contigo

E não saias por aí a bater asa

Respeita dos outros a vontade

De ter saúde e vida de qualidade

Importa é que fiques em casa!

 

Não importa a idade que tens

Com quem ou para onde vais

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