Agora (XXV)
Autor: Rui Vaz - leprechaun on Thursday, 9 June 2022Sê consciente do observador silencioso,
o poder do Agora pleno e radioso.
Sª Mª Feira, 26-08-2018
Quer publicar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Quer participar nas nossas Antologias? Clique aqui.
Sê consciente do observador silencioso,
o poder do Agora pleno e radioso.
Sª Mª Feira, 26-08-2018
experiencio a angústia de pertencer a uma chusma onde existe uma mescla de vassalagem e de tutoria e onde a usura influi na sua dolorosa condição; onde avalio as barreiras que tenho de ultrapassar para fortalecer o meu empenho num homem superior.
Só o momento presente existe
e fora dele nada subsiste.
Sª Mª Feira, 26-08-2018
num farol guardo o bulício do meu genuíno existir onde uma trouxa se desdobrou em múltiplos achaques; onde a tristeza concebeu os seus conselhos sob o manto dum ideal; onde manobrei os impulsos ao integrar na alma o meu desejo de harmonia.
Diz “sim” a este momento.
Não resistas ao que é
e rende-te ao sentimento.
Sª Mª Feira, 26-08-2018
quero redimir-me da fúria que extravasei nos temporais da minha vida onde percuti nos meus sentidos uma grande desarmonia; quero sondar as minhas ambições para compreender o voluntarismo que as revestiu no percurso insuportável do desafeto.
Faz do Agora o foco principal.
A tua morada é no presente,
no antes e depois estás ausente.
Sª Mª Feira, 26-08-2018
há uma ordenação que anima os nossos ditames poéticos quando interpreta a sensitiva experiência que rola para longe do circuito mundano ou quando combate a sordidez que turva a nossa liberdade.
Honra e aceita o Agora,
ao sofrimento diz: “Fora!”
Sª Mª Feira, 26-08-2018
o folguedo que usufruí quando a extravagância potenciou a minha juvenilidade tardiamente rodopiada; quando andarilhei por lugares cobertos de emoções onde sobressaí da turba imensa.