S/título
Autor: Alexandre Homem Dual on Monday, 11 February 2013Na penumbra dançantes
se revelam os corpos suados
ébrios de incenso
Na penumbra dançantes
se revelam os corpos suados
ébrios de incenso
O QUE ME DEIXAS ? QUANDO CAMINHAS...
E num passeio
Por este jardim
Senti-me alheio
De tudo em mim
E que sensação
Todo este bater
Desenfreado do coração
Que não quer esquecer
Que teu tocar
É o nascer do sol
Que parece chegar
Quando estás no meu colo
Tantas promessas
Foram ditas
Essas
Agora escritas
As juras de um amor
Eterno por um segundo
As juras de uma dor
Eterna neste mundo.
E vejo uma flor
Aos poucos florescer
Como em mim a dor
Que pareço esquecer.
O meu amor é terra seca sem a flor
Quando ela não me quer...
É um vaso sem beleza
É andar com um só pé
Quero amar quando quiser
Mas dependo dela, sim
Ao meu lado, sem um fim
Serei seu, se o Mundo der
A este coitado, tão pedinte
Esperando o seu querer
Este bandido solitário
Em busca de você...
Musa sorria para mim!
Tu serás a única em meu coração!
Arrebate minha alma como um balão;
Faça-me voar em teu cetim,
Com teus deslizares sobre os telhados de marfim.
Desça do Olimpo, musa sutil,
Com tocha à destra e fogo ardil;
Queimou-me tanto que me sinto frio.
Advieram as cinzas que cobriram o rio.
Cativa-me pelo teu olhar;