Prosa Poética

Ódio Latente

Ódio latente que me faz lamuriar sobre essa vida
Nenhum senso de esperança
Somos levados a acreditar na mentira da esperança
Enquanto somos levados discrepância
Falsa liberdade, mentira da verdade
Escravo da liberdade, senhor do ócio da maldade
Nunca pedi para entrar, mas sou obrigado a sair
Todavia, um porém, um ótimo porém: sou livre
Como um macaco enjaulado na gaiola, sou livre
Livre para morrer e com amargura no coração

Ontem

Então o ontem retorna,
Trás a face amarelada, como o sol brilhando lá fora.
Balbucia algumas palavras.
Apenas finjo ouvir.
Sorrio, pareço FELIZ?
Que importa!
Desde que o ontem volte sempre,
Bata em minha porta e entre. Trave uma batalha com o hoje. Temos algumas horas ainda de sol. E até que a noite nos cubra, vou sorrir. Nos encontramos outra vez amanhã.

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