Prosa Poética

Como a teia de Aranha

Diante da soberania de Deus, eu sou como a teia de aranha, no lustre desta morada estática, incolor.
Faço dos meus dias solidão.E a Deus peço permissões. Fico em constante marasmo, por me desviar de paixões indiscretas.

Não procuro os muitos bares movimentados, existentes nesta selva planejada pelos homens, reservo-me próximo a um ranchinho do interior qualquer, tomando um caldo de cana. Sou um boêmio anônimo, meu convívio já virou um vício de sempre servir camaleões nesta terra.
Meus amigos são poucos, escolhidos a dedo, pelas mãos calejadas.

Sobreviver no mar

Nadar, mas a expectativa é que falta pouco pro destino afogamento.
Não alcançar 
Não ver chegar a chama ardente do tempo.
Se perder do divino amor.
Maremoto ou terremoto:
Não há saciedade em suas destruições.
Mas passa.
Já a solidão...
Depois da melancolia implantada
corrompe corações, mata mais
E dura mais ...
Esta tempestade sempre dentro das horas frias de Janeiro a dezembro.
De sentir calafrios o ano inteiro! 

Que Dó...

A sublimação da musica e da poesia quando ressuscitam
Ali inexplicavelmente até o silêncio indelével suscitam
Onde um eloquente eco e tantos sonhos depois coabitam
 
Que Dó será este que piamente a alma aconchega
As lágrimas em gotículas caindo serenas, felicita e depois

O mundo

Do mundo selvagem,
Nos somos uma pequena amostragem,
Mas temos as seguintes credenciais que permite sermos diferentes :
Indícios de pequena bondade;
humanos, que acreditam estar em alto nivel ,
Ainda somos,amigos unidos, 
Fraternidade do bem.
O mundo, persiste em deixar em estática a paz.
Alegria desconcertante,
Que ri e chora,
Da fome assustadora,
Quem perdeu a vaga em qualquer atmosfera desta Terra.
Quem não tem uma herança,

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