Soneto
Quando Deus e o Diabo Dançam
Autor: Rute Iria on Sunday, 28 June 2020Entre Ásculo e o sal próprio à Taprobana,
Um corvo na penumbra que remonta
Ao lúgubre, insalubre da reponta,
Num tecto falso fiado a filigrana.
Volteia a valsa entre pírrica e cadmeana,
Como se em Lynch, a heurística desponta.
Na bandeja, a cabeça salda a conta
Que jamais La Palisse olvida ou sana.
Beijo
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 18 June 2020Cotidiano
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 18 June 2020Da cansativa labuta em tempo desfavorável
E justo! ainda careço do segredo da feliz sobrevivência
Porém, não é a esmo que sou triste com frequência
Povoam minha vida o amor imponderável.
Aprendi também a lidar com fantasmas e problemas
Não tenho fortuna, tampouco medo
Existe luz para afastá-los, eis o segredo
Há homens que o mal é um grande dilema
Humano
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 7 June 2020Pai
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 6 June 2020Qual flor
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 3 June 2020VIAJOR SEDENTO
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Saturday, 30 May 2020VIAJOR SEDENTO
-a distância valoriza o lar-
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 15 de março de 2014.
Viajando há mais de semana;
Na ânsia, de para casa voltar;
Entocado aqui nessa cabana;
Sentindo distância do meu lar.
Lá em casa, é um lugar santo;
Vive incensado, naturalmente;
UMA ARMA DIFERENTE
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Saturday, 30 May 2020UMA ARMA DIFERENTE
-o gatilho da consciência é que dispara-
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 25 de abril de 2015.
A época nos exigindo cuidados;
Devemos medir nossos passos;
Ser o ‘carona’ é servir de pasto;
SEXO COM O BOLSO
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Saturday, 30 May 2020SEXO COM O BOLSO
-o preço de um programa inexitoso-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 26 de fevereiro de 2017.
Embriagado, cantei uma quenga e saí;
Dormi, deixando à vista minha carteira;
Acordei, procurei a quenga e não a vi;
Havia apenas um bilhete na cabeceira.
No bilhetinho, dizia que me prostituiu;