Soneto

Poema S Martinho do Novinho

 

Ondas sinusoidais inspiradoras do

movimento de S Martinho do Novinho

 

O som do mar. A alma a lavar, com o seu levar. O ócio silenciar.

 

Dar arte para todo o fruto aproveitar.

 

A mim e a ti cortar o ar.

Um sorriso tão lindo tem de se aproveitar.

Das maleitas jovens, diversificar ao diferenciar.

 

Pela minha pontuar.

Novas experiências proporcionar,

 

Um sem vida vivenciar.

 

Doce sorriso

Aos sorrisos.

 

Doce sorriso

 

Teu rosto tem um brilho mais radioso

Quando teus lábios se rasgam num sorriso !

Ē como um beijo terno de um narciso,

Rompendo a terra, s'abrindo, gracioso.

 

Em teu rosto s' espelha, carinhoso !

Encanta e dá a coragem que é preciso.

É um sol que aquece...teu sorriso.

Ē teu dom, o teu  bem mais precioso.

 

Ē como a luz d'aurora boreal

Que torna o escuro da noite mais ameno

Em ondas de um bailado triunfal.

 

Doce sorriso

Aos sorrisos.

 

Doce sorriso

 

Teu rosto tem um brilho mais radioso

Quando teus lábios se rasgam num sorriso !

Ē como um beijo terno de um narciso,

Rompendo a terra, s'abrindo, gracioso.

 

Em teu rosto s' espelha, carinhoso !

Encanta e dá a coragem que é preciso.

É um sol que aquece...teu sorriso.

Ē teu dom, teu bem mais precioso.

 

Ē como a luz d'aurora boreal

Que torna o escuro da noite mais ameno

Em ondas de um bailado triunfal.

 

És

És

És só sombra do que quiseras  ser.

Luz baça e fria de estrela distante.

Fogo, sem chama rubra e flamejante

Que sopro gelado impediu de arder.

 

És a  flor sem cor...que o sol não quis ver.

Sem amplo espaço para o horizonte,

Sem água mais pura de uma outra fonte.

És flor fechada...sem o querer ser.

 

És mar sem marés, sem águas de prata.

Não quisera a lua nelas s'espelhar

P'ra que fosse ela somente a brilhar.

 

És vida ! que a ti te fora tão grata !

As trevas da noite lhes servem de escudo

Noite vem noite vai

Carregada de maldade dos homens

Que olham no céu e colocam o véu,

Pra que a sombra do mal ganhe o breu

 

As trevas da noite lhes servem de escudo

Nas suas trapaças do mal,

O dia já não lhes come os olhos

Nem a luz lhes mata o mal

 

Onde houver paz, levam a discórdia,

Onde prevalecer amor, tecem o desamor,

Tudo muda, soltam-se palavras amargas

 

Amargura ondula empestada do mal

E fere corações dóceis, neste teu e meu doce lar,

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