As laranjeiras e o meu pai (2)
Autor: Miguel António ... on Tuesday, 1 August 2017A vida é um somatório de momentos, de instantes, não existe nenhum conversor de escalas que os quantifique, podem durar uma eternidade ou simplesmente nada ultrapassando o tempo sem deixar rasto.
Outros permanecem para sempre! O sorriso do meu pai, o olhar terno do meu filho, a minha filha nos meus braços, as palavras mágicas da minha avó, a primeira vez que vi uma estrela-do-mar azul, o barulho do ribeiro da azenha e o cantar do rouxinol da eira nas noites quentes de verão.
De que vale ver os teus olhos sem ler a tua alma
Autor: Miguel António ... on Monday, 31 July 2017De que vale ver a água fria dos ribeiros se não a bebermos?
De que vale ver o mar sem ver a cor dos peixes?
De que vale ouvir o vento sem caçar as velas?
De que vale ouvir a tua voz sem ver o teu sorriso?
De que vale ver o teu corpo sem as minhas mãos o reconhecerem de olhos fechados?
De que vale ver os teus olhos sem ler a tua alma?
De que vale tudo se a vida não for a verdade dos nossos sentidos?
MS
(20/01/2015)
Debaixo das tuas mãos
Autor: Miguel António ... on Monday, 31 July 2017Vejo um barco ao longe, mas o mar é amarelo e o pequeno barco é branco, debaixo das tuas mãos vejo o pequeno barco que se aproxima, mas o mar é imenso e continuo debaixo das tuas mãos.
Um dia vais abrir as mãos e vou ver-te chegar a sorrir, o barco será castanho como os teus olhos e o mar dourado como o teu corpo.
Quando o céu for azul vais caminhar ao meu lado na areia branca e eu vou tocar as tuas mãos para sempre.
Quando for para ser feliz...
Autor: Maria Simao Torres on Monday, 31 July 2017Um momento mais...
Autor: Frederico De Castro on Monday, 31 July 2017rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Monday, 31 July 2017a poesia adultera os comportamentos rotineiros quando cinge problemas pessoais inflamando os relatos mundanos com uma originalidade que vivifica a comunicação.
Deixando a tristeza
Autor: Nereide on Sunday, 30 July 2017Momento Sereno
Autor: Maria Simao Torres on Sunday, 30 July 2017Com os azares e infelicidades da vida vamos aprendendo que certas coisas que deviam equilibrar a balança estão fora dela e quando acontecem esses mesmos azares é que nos apercebemos o que o realmente importante. Coisas más acontecem, e por vezes não temos o poder de impedir o seu desfecho. Vivamos com a esperança e com a ânsia de viver novas experiência e que não nos faltem todos os dias folhas novas para escrever no nosso livro da vida.