VOZES VOCIFERAM
Autor: Oseias Faustino... on Monday, 16 November 2015
VOZES VOCIFERAM!
Vozes vociferam!
Desde os remotos tempos... Antigos, perdidos, arcaicos, imemoriáveis...
Antes de qualquer invento! De qualquer transformação pelo cérebro mão...
VOZES VOCIFERAM!
Vozes vociferam!
Desde os remotos tempos... Antigos, perdidos, arcaicos, imemoriáveis...
Antes de qualquer invento! De qualquer transformação pelo cérebro mão...
Nunca conheci o teu amor,
Um sorriso bastava.
Um carinho, ou calor,
Era isso que me faltava.
Nunca conheci o teu amor,
Mas tu conheceste o meu.
Não existe maior rancor,
Do que aquilo que não aconteceu.
Numa promessa de ir sem voltar,
Acabo por não conseguir.
Começo sempre por pensar,
Naquilo que me faz sentir.
Se um dia eu for,
Para nunca mais sofrer.
Talvez volte sem Amor,
Talvez volte para te ver.

Caso alguém tire proveito deste discurso bem pensado,
Entristece-me a esperteza não originar um mais pessoal.
Mais triste fico ainda, não por ser roubado,
Que a verdadeira tristeza esta em não ser original.
Tropeço ,ou evito cair sobre a redundância,
De insistir na ideia que é fácil copiar.
Por se tratar dum pormenor sem importância,
De quem já nem sabe, e está a imitar.
A perfeição é um horizonte que deves perseguir,
Escreve na sua linha o que tens para contar.
Se ela passa.
Quando ela passa.
Oh! Quando ela passa tudo passa com ela!...
Leva um bonito dia de sol, leva o cheiro das flores, leva a frescura do vento!
Quando ela passa tudo é mais fácil, tudo se ilumina.
O mundo conspira quando ela passa.
Até os pássaros cantam o seu nome, as folhas dançam num ritmo perdido pelo ar quando ela passa!
Até mesmo eu, desajeitado trapalhão balbuciante ganho jeito , e forma quando ela passa!
Na verdade agora é tudo um sonho, ela passava sim.
Passava com tudo isto, trazia tudo aquilo.
Malditas insónias que me atormentam as noites
Abro os olhos, mas só vejo a minha sombra
Tento escutar o silencio mas só me oiço a mim
Tento mover-me mas não consigo, sinto-me presa
Queria dormir para sonhar com a alegria
Mas as insónias só me dão tristezas, dores
Luto para sobreviver nesta puta de vida
Que não me dá nada a não ser sofrimentos
Sinto-me imóvel, pelas dores que me castigam o corpo
Não consigo dormir, passeio pelo corredor de casa
Olho a janela, a chuva castiga o vidro da janela
A boca, o beijo são o paladar dos sentidos
Bebamos o café com chocolate e hortelã
Tu já sabes que desejo-te na penumbra da noite
No entrecosto assado com limão, louro e alho
Eu não sei por onde anda o teu perfume de dia
De noite sinto-te no bolo de azeite, mel e nozes
Sei de ti na espera interminável, num dia de trabalho
Nas batatas assadas com bacon, alecrim e miscaros
Onde os gestos gritam de prazer na incerteza da dor
Do forno das peras assadas com mel e vinho do porto