Quando o silêncio bate à porta

Quando o silêncio bate à porta
 
asseguro-me feliz
 
das leves brisas
 
que teu perfume importa
 
soprando em convergências
 
sem demais interferências
 
do tempo
 
varrido no restolho de uma
 
fogueira ainda crepitando nos ventos
 
 
Quando o silêncio bate à porta
 
empunho todas as emoções
 

Nós

A esperança se foi
É triste dizer
Mas, ela morreu
Antes de todos nós.

Que seja real
O fim chegou em nem notamos
Que seja rápida
Morrer três vezes ao dia é doloroso
Que seja
Que seja.

O fim chegou e nem notamos
A vida findou e nem percebemos
A esperança se foi
Morreu antes de todos nós.

Perfil casual

– Meto a foice aos ventos
 
corto o tempo assobiando
 
palavras em contos sentimentais
 
porque em mim se afogam
 
emoções vislumbradas em
 
proverbiais pensamentos
 
que escrevo ao cair
 
a tarde
 
onde mora minha ansiedade
 
esfarrapada,escorregadia
 
sem mais eminentes lamentos
 

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