"Tomara já ser velho...para ser bom" (...)
No meu tempo... era diferente...
( E o mundo teimoso que não envelhece connosco)
O tempo nasce em cada parto!
E o velho já foi novo sem prestar.
E o novo vai ser velho e criticar!!!!
Gente esperta, Mundo farto.
Somos embrulhados e desembrulhados aqui e acolá pelo papel da rotina,
A viagem
Predestinada ou nao, quem mandará serei eu.
O passado é a chama acesa para ser teimoso
A hora será a minha hora, o destino será o meu
Esperado percurso final dum fogo defeituoso!
Quero trilhos de passos perdidos sem horas
morrer em parte incerta ao sabor do esquecimento
sentar o peso dos anos na esquecida margem
vagabundear esquecido de vestes sem história
cair em cada pedaço de vida ao som do momento.
Setúbal abraçada em tradição, terra de gente humilde e forte Não há barra que meta medo e comichão, de madrugada reza a sorte Com os seus barretes e camisolas, entravam corajosos nos galeões Esquecendo o divertimento e suas violas, sua casa e o berço dos bebés chorões De cabeça erguida passam a barra, ondas de grande porte e respeito Ainda de noite guiados pela gambiarra, decididos na vitória tatuada ao peito Pescadores almas supersticiosas, lançavam as suas redes benzidas Peixe variado e as sardinhas deliciosas, agora só pensavam nas suas amadas queridas Fonte Nova coração de Setúbal, cheg
Introdução ao poema.
