O tempo cura
Autor: Frederico De Castro on Friday, 5 September 2014Passar do tempo
Autor: Frederico De Castro on Friday, 5 September 2014Olhando sobre o mar
Autor: Frederico De Castro on Friday, 5 September 2014Tão forte
Autor: Frederico De Castro on Friday, 5 September 2014Metamorfose ao acordar
Autor: carlos gaspar on Friday, 5 September 2014Metamorfose ao acordar
Vem conhecer um ser confuso
Que rasga folhas á longos anos
E que por mais que escreva nunca se sacia
Busco palavras nas avenidas do mundo
Busco palavras no meu poço fundo
Não sou o que esperaram de mim
Não serei o que sempre quis ser
Não tenho espaço, nem tempo
Para mudar o que sempre quis ser
Os defeitos que tenho ... já não são defeitos
São apenas o que sou
Perdoem-me por ser confuso e ter procurado toda a vida
Retorno À Origem
Autor: Renato Laia on Friday, 5 September 2014Aprontei a dar fuga da cidade
Com toda a possível fugacidade.
O bucólico estava prometido,
Já se sabe: o prometido é devido!
O frenético reboliço urbano
Causa me um alheamento tirano.
Faz-me ficar tal peixe fora d'água,
Fico vazio, perdura só mágoa!
Cinzenta cidade, negro alcatrão
Deixem-me fugir, larguem-me da mão!
Como é possível ar tão poluído?
Ensurdeci do tamanho ruído.
Que Importa?
Autor: Renato Laia on Friday, 5 September 2014O que te importa o que da vida faço?
Se amo, se odeio, se tenho cobiça?
Nós não somos mais que um mero pedaço
de carne, ah!, a apodrecer em preguiça.
Temos alma? Pois sim, alma teremos.
Mas até essa no fim desvanece.
Nada resta, e todos então seremos
Somente uma memória que arrefece.
Lembras-me ainda que é o raciocínio
Que nos diferencia dos animais.
Mas na morte, esse tão triste desígnio,
Todos são, homens e bichos, iguais.
Habituação
Autor: Renato Laia on Friday, 5 September 2014O pior de tudo é a habituação.
Enquanto não nos habituamos às coisas,
Porquanto não estamos ainda calejados
de tão bem as conhecermos,
Enquanto tudo ainda é novidade
E tudo está ali pronto a ser descoberto
Viril no Feminino
Autor: Regina Santos M... on Thursday, 4 September 2014Definem-se sentimentos momentâneos em tantas e tão fortes ondulações sonoras e coloridas ….
Ao de leve vão banhando meus pés femininos em alicerces esvoaçantes implacáveis de uma infinita profundidade
tolerante……de uma
Quão escandalosa quase criminosa ternura é manifestamente escamoteada
Posturas de quem quer perpetuar um chão antigo tropeçando em ossadas que se erguem em fendas colossais… .
Terramotos de luz rompem por entre invernosas portadas em tantas contrariedades nunca legitimadas

