A Hora H

A Hora H

E o mundo para. Não existe lugar nenhum
Não existe ninguém, só sensações
O corpo reage a um leve toque
Trêmulo, se entrega sedento
O cérebro entra em pausa, e a alma grita

Num momento só seu,  na sua hora

A um amigo

Em meu palácio brilha uma chama
No silêncio da minha janela passa o vento
Que por teu doce nome clama…
Oh, que turbulento!

Em meus aposentos de ternura te invento
Sobre lençóis dourados, na minha cama
Onde a vela da fantasia derrete como num convento
E um Deus belo beija uma Dama!

Pelos trilhos silenciosos do encanto
Tropeço nas pedras rubras de um desejo
Enquanto a Fénix renascendo revejo…

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