Abstrato
Autor: Miriam Soares on Monday, 24 March 2014Menina
Autor: Miriam Soares on Monday, 24 March 2014Escrevi para você Poeta.
Autor: Miriam Soares on Monday, 24 March 2014Qual é o melhor poema do nosso concurso literário "Dia mundial da Poesia 2014"?
Autor: admin on Monday, 24 March 2014Intermitências de Março
Autor: Conceição Oliveira on Sunday, 23 March 2014INTERMITÊNCIAS DE MARÇO
Pela vidraça, imperceptíveis sons de rua
Amornam o sol de março que atravessa a minha desolação…
E há lugar a intermitências amarelas tatuadas na parede nua…
A cal do meu cativeiro aninha-se ao colo de Mozart…
Lá longe, o mar traduz a desesperança de um povo solitário
Em batidas de maré menor.
E na luz tremente de um dia aspirado
Fluem ásperos anseios a coroar nuvens
Silêncios de dor
Ao entardecer…
certa noite
Autor: arresiur on Sunday, 23 March 2014Provavelmente
Autor: Paulo Lemos on Sunday, 23 March 2014Provavelmente as nuvens obscurecem
o azul renitente que me pinta por dentro
olhos de nítida luminosidade com
brilhos de dimensões relevantes
numa aguarela que esbocei em
dias de dor ainda latente
Provavelmente...
Provavelmente o azul renitente
obscureceu a lua em cuja face oculta
havias depositado os resquícios que
a tua alma dorida rejeitava como
remanescências de um tempo em
que apenas a dor te pintava o coração
de uma negridão absoluta e indizível
Provavelmente...
Inquietação
Autor: Paulo Lemos on Sunday, 23 March 2014Há na minha inquietação
Um lugar só teu
Que não pode ser ocupado
Nem restar vago
Lugar imaginário
De uma realidade crua
Desperto quando
No turvo das noites
O teu nome vem soprado no vento
E eu
Perdido... na madrugada
Vagueando na cidade dos anjos
Envolto numa penumbra luminosa
De onde emerges...
Apenas... para me abraçar...
Assim...
Abraço
Autor: Paulo Lemos on Sunday, 23 March 2014Rodopiam-me as letras na cabeça
Martelam...tresloucadas e sofrêgas
Dançam valsas metafóricas
Correm, saltam, embatem...
Aguardam por ti... as letras
Como eu aguardo
Na ansiedade de
No silêncio da noite
Chegares mansamente
Como sempre chegas...
Com a ternura numa mão
E a alma na outra
Que vais desenovelando...
O suave perfume das hortências
Que exalas, colado a ti
Apesar de distâncias ilusórias
Bálsamo de almas perdidas
Ou recordações de vidas passadas...



