Nem homens, nem deuses
Autor: CharlesSilva on Tuesday, 11 June 2013Nem homens, nem deuses
Nem homens, nem deuses
Nada mais que Eu !
Eu ! O verso da guerra !
Escrito com sangue meu,
Que mancha esta terra;
Tenho Sião sem véu,
Caminhando livre nesta masmorra;
Nada Eu, sou por acaso,
Não chamem meu fôlego de poeta
Só Eu ! Quase chulo e proxoneta
Das letras, versos e caneta
O Elegiado que deixou Cacuso !
António Vicente Aposiopese
Profundo leve, encanto,
Feito pouco igual, ao tanto;
Que de ti leve, todo muito,
E umedeça inigual, canto;
Dentre céu das tuas coxas,
Que vestiste-as de gueixas;
Tocam meus versos teu recanto.
António Vicente Aposiopese
ADORNO, Theodor.
1903/1969
A Indústria Cultural e a Cultura de Massa.
Filho e sobrinho de musicistas, ADORNO teve desde a primeira infância o gosto musical despertado. Em sua Frankfurt natal (Alemanha) aconteceram seus primeiros contatos com a Arte e em 1924 ele se graduou em Filosofia e em Musicologia.
Em 1938, com a ascensão do Nazismo, imigrou para a New York e depois Los Angeles, EUA, onde lecionou na Universidade da Califórnia.
SONHEI SER
Sonhei ser personagem de
contos de fadas
a mais bela resgatada por
um princepe e sua espada
Sonhei ser beijada pelo
beijo mais poderoso
que me desperta do sono
onde iria padecer
Sonhei estar na torre mais alta
e com palavras de shakespeare
ser tocada em todo amanhecer
Hoje rio desse sonho
persigui-lo é enfadonho
Pois o amor pode ter
Outras formas, novas histórias
verdadeiras e não ilusórias
das que querem te vender
BELEZA
Belo são teus olhos quando entendem os meus
E meus ouvidos ao confessar dos lábios teus
É teu abraço de um momento
onde pára o próprio tempo
a fim de se autocompreender
É beleza de seu ser que invadiu o meu
viver e não pude me conter
Sua lma me envade se tornando
a outra metade que me faz acontecer
A beleza é definida por aquile que vivefica
e da arte faz a vida em todo amanhecer
Cai a cortina do silêncio
Sobre a solidão do mundo.
O cenário da morte
O palco da desgraça
Que jazia silencioso
Atrás de um muro cinzento
Onde a vergonha se esconde
E o medo se instala
No túmulo da ignorância
E do obscurantismo.
É o abrir das portas
Correr as cortinas do silêncio
Libertar o barulho do medo
Da inquietação
Da revolta
Ao longe te vi doce encanto!
De ti esperei um sorriso,
Ou simplesmente a beleza de teu
Olhar.
Tocar nessa pele tão tenra
É mais que desejo,
É submergir nas ondas
Do prazer.
A cada momento que te vejo,
Sonho em acariciar-te por inteira,
Beijar teu corpo, não é só vontade
É a ânsia de minha essência.
Foi amor a primeira vista,
Atração ou sensação, quem sabe.
Desejo-te até a alma,
Sinto-me derreado por tal amor.
Espero-te por toda perpetuidade,
Vida amor e prazer
Prazer vida é amor
Amor vida e prazer
Encanta-nos sempre
Por nos satisfazer
Ame seu amor
Busque o prazer
Sinta a vida presente
Para que possam sentir contente
Vida sempre pede
Em nosso interior
Para que o amor
Se faça presente
Com amor a toda prova
Amor sinta o que é possível
Prazer sinta o desejo presente
Com a ternura
Mostrando o que procura
Vida amor e prazer
É o caminho de se satisfazer