a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Thursday, 10 June 2021liberto-me do armário das conveniências para descrever o fascínio que subsiste para lá da arrogância dos homens; e julgo poder evitá-la navegando entre os seus furores emocionais e a sua lastimável tendência para degenerar o universo.
Senhoras
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 10 June 2021Eu tenho tatuado no interior do peito
nas veias que carregam meu codinome, bem no fundo,
No âmago do meu eu...
três senhoras distintas: a alegria, a sabedoria e a morte
estas irmãs tão antigas!
A morte é cega e
não consegue reconhecer tantas lágrimas
nos olhos meus!
a sabedoria
que penso ter e não tenho,
pois o que sei é um filhote ainda pequeno!
Ah! alegria ,
está sim, está disponível realmente
em frascos pequenos e tomo medidas pequenas, quase todos os dias!
Túneis de pensamentos perdidos
Autor: Reirazinho on Thursday, 10 June 2021Concordância
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 9 June 2021A esperança que envelhece e não morre,
o amor que se transmuta e usa uma nova blindagem
por constantemente consultar o espelho da moda atual
solidão é a concordância dos órgãos literais em não morrer.
nem a esperança morreu ainda ,
mudou de endereço ,
fé cativa domina sentimentos,
e não desanima aqueles tem fé ,
qualquer dano sentimental que se faça ,
danifica toda uma ordem de vida .
ano novo , sentimentos em discordância
mais um ano ,tentando entender o que viver.
não sabemos para que festividade correr
Sorriso
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 8 June 2021Se eu olhar para o céu a noite posso as estrelas contar!
Contarei as graúdas,
Espero que mesmo uma pequena venha
Meu sorriso pálido iluminar!
Mas é nas noites de chuvas diluvianas ,
Que minhas lágrimas nas enxurradas posso guardar !
Mais sei que a tristeza logo passará
Conto tempo num relógio analógico
Para a pior hora não me acompanhar !
O que apetece o coração de poeta
Vale sempre a pena frisar:
E muita emoção sempre
Ao seu lado caminhar!
Amante da vida (ode ao viver)
Autor: Reirazinho on Tuesday, 8 June 2021Sou devoto à vida, simplesmente não suporto a ideia de morrer. A amo como as folhas que caem no fim de primavera e as miúdas gotículas d’água que exaure de meus olhos no simples ato de contemplá-la. Minhas lágrimas de felicidade transbordam meu amor e faz do mundo um dilúvio de alegria. Eu criei o sol e o sol me mimetiza, eu sou o conceito do brilho e do bem. O taciturno da lua é como deixo o céu mais agradável às vidas cotidianas no meio da noite.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Monday, 7 June 2021há uma guerrilha que se alonga pelo chão impenitente da vida queimando os infratores que divulgam os suplícios estimulados pela ferina competição; e que transformam a lucidez em vocábulos que imprimem na sua poesia.