Ondulações (XXXVII)

Serenidade no olvidar do dia

em plácida e tranquila calmaria

 

A nova contra a velha geração

o porvir do passado em volição

 

Uma casa minúscula de anões

onde laranjas são como melões

 

Soldados a cavalo no quartel

com crianças por público fiel

 

E naquele outro tempo em que eu vivia

meia-noite era a hora da magia

 

Na noite escura o choro da criança

soa a recordação de uma lembrança

 

Um ser abandonado vive em nós

apenas lhe emprestamos nossa voz

 

Defeitos e virtudes todos temos

mas convém sempre que o melhor mostremos

 

Sª Mª Feira, agosto 2018

 

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