Ondulações (XXXVII)
Autor: Rui Vaz - leprechaun on Friday, 31 August 2018
Serenidade no olvidar do dia
em plácida e tranquila calmaria
A nova contra a velha geração
o porvir do passado em volição
Uma casa minúscula de anões
onde laranjas são como melões
Soldados a cavalo no quartel
com crianças por público fiel
E naquele outro tempo em que eu vivia
meia-noite era a hora da magia
Na noite escura o choro da criança
soa a recordação de uma lembrança
Um ser abandonado vive em nós
apenas lhe emprestamos nossa voz
Defeitos e virtudes todos temos
mas convém sempre que o melhor mostremos
Sª Mª Feira, agosto 2018
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