A PRÓXIMA VÍTIMA
Autor: billy brasil on Sunday, 26 January 2014
Billy Brasil - 2006.
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Respiração ta ofegante, passos bem acelerados. O medo na cabeça, a presença da maldade. Correr do inimigo, é cruel, é amargo. O vulto cresce o dobro, passo louco, passo largo. Lutou demais na vida até chegou à faculdade o grito preso na garganta, falsa tranqüilidade. Mulher inteligente, mulher interessante. Têm lá os seus encantos, olhos verdes, seios fartos. O coração parece uma bomba ambulante. De medo até se molha pensa o que vai fazer agora. Lembra sua mãe, que tantas avisou. Cuidado minha filha, aqui ta assim de estuprador. Será que é engano, ou isso está acontecendo. Será o inconsciente, ou chegou a sua hora. Será que é um vizinho ou pessoa conhecida. Quem sabe um animal que ta causando esse pavor. O sangue quente ferve, o vacilo não tem volta. Cansaço vence o corpo a desgraça é sua história. Olho arregalado, boca seca, perna bamba. O celular quebrado e a sua vida na memória. A lua preguiçosa não saiu naquela noite. A tara e a sacanagem fizeram o inferno aparecer. Todos nós sabemos o vacilo é fatal. Tão jovem recebeu sua sentença, vai morrer. Cadê a viatura, a policia, a segurança. Diz se é preciso toda essa humilhação. As forças diminuem, ela não agüenta mais. A moça chora, e sente a morte acaba de chegar. O salto do sapato quebra e ela vai pro chão. Pensa numa chance pede a Deus a sua mão. O desespero é tanto, o remédio é enfrentar. Se vai ser desonrada, ela não vai facilitar. Um tímido ataque sua honra é a defesa. Estrelas escondidas, quanto tempo ela perdeu. Molhada de suor encosta aflita nesse muro. De frente para o crime, vê os olhos do animal. Covarde bate nela, ninguém viu o trecho é escuro. Deus cadê o plano, ou será que esqueceu. A moça estuda trampa, curte a vida, e coisa e tal. A dor daquele instante, não é filme é real. Guerreira humilhada, indefesa, solitária. E o cara não contente, quer ainda, um pouco mais. Desejo saciado, olhos fartos, sem perdão. Apunhala aquela moça, e vai pra vida se esconder. Como se fosse nada, vira as costas, vai embora. A morte abraça a moça até o dia amanhecer. Corpo estuprado, ta zuado em matagal. Meu deus e a família, ou é assim, ou tanto faz. Família derrotada, / bandidagem sem limite. Policia de brinquedo, religião de incompetente. Pastor não sente a dor, advogado sem palavra. Juiz não tem defesa, Deus abandonou a gente. Cuidado juventude o mal ta solto e por aí. Violência é sobremesa, você vai perder a estima. Espelho quando quebra, não tem jeito nem conserto. Cuidado...
Você pode ser a próxima vítima.
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Respiração ta ofegante, passos bem acelerados. O medo na cabeça, a presença da maldade. Correr do inimigo, é cruel, é amargo. O vulto cresce o dobro, passo louco, passo largo. Lutou demais na vida até chegou à faculdade o grito preso na garganta, falsa tranqüilidade. Mulher inteligente, mulher interessante. Têm lá os seus encantos, olhos verdes, seios fartos. O coração parece uma bomba ambulante. De medo até se molha pensa o que vai fazer agora. Lembra sua mãe, que tantas avisou. Cuidado minha filha, aqui ta assim de estuprador. Será que é engano, ou isso está acontecendo. Será o inconsciente, ou chegou a sua hora. Será que é um vizinho ou pessoa conhecida. Quem sabe um animal que ta causando esse pavor. O sangue quente ferve, o vacilo não tem volta. Cansaço vence o corpo a desgraça é sua história. Olho arregalado, boca seca, perna bamba. O celular quebrado e a sua vida na memória. A lua preguiçosa não saiu naquela noite. A tara e a sacanagem fizeram o inferno aparecer. Todos nós sabemos o vacilo é fatal. Tão jovem recebeu sua sentença, vai morrer. Cadê a viatura, a policia, a segurança. Diz se é preciso toda essa humilhação. As forças diminuem, ela não agüenta mais. A moça chora, e sente a morte acaba de chegar. O salto do sapato quebra e ela vai pro chão. Pensa numa chance pede a Deus a sua mão. O desespero é tanto, o remédio é enfrentar. Se vai ser desonrada, ela não vai facilitar. Um tímido ataque sua honra é a defesa. Estrelas escondidas, quanto tempo ela perdeu. Molhada de suor encosta aflita nesse muro. De frente para o crime, vê os olhos do animal. Covarde bate nela, ninguém viu o trecho é escuro. Deus cadê o plano, ou será que esqueceu. A moça estuda trampa, curte a vida, e coisa e tal. A dor daquele instante, não é filme é real. Guerreira humilhada, indefesa, solitária. E o cara não contente, quer ainda, um pouco mais. Desejo saciado, olhos fartos, sem perdão. Apunhala aquela moça, e vai pra vida se esconder. Como se fosse nada, vira as costas, vai embora. A morte abraça a moça até o dia amanhecer. Corpo estuprado, ta zuado em matagal. Meu deus e a família, ou é assim, ou tanto faz. Família derrotada, / bandidagem sem limite. Policia de brinquedo, religião de incompetente. Pastor não sente a dor, advogado sem palavra. Juiz não tem defesa, Deus abandonou a gente. Cuidado juventude o mal ta solto e por aí. Violência é sobremesa, você vai perder a estima. Espelho quando quebra, não tem jeito nem conserto. Cuidado...
Você pode ser a próxima vítima.
musica composta por billy brasil
cantor claudinho 11
produção billy brasil
composta no pqi - sbc - sp - 2006
billy brasil
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