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É PECADO

                           É PECADO

Ao meu amado! E como é amado! Tão amado, que já está idolatrado!

É pecado! Idolatria é pecado! Mas te-lo ao meu lado é pecado!

Viver sem ele, judiar de mim... É pecado!

 

Autora: Madalena Cordeiro

A utopia do feliz

A utopia do feliz

 

A busca pragmática da tal felicidade chega a ser ridícula, um monte de gente em busca do que nem sabe o que de fato é. Mas é moda essa busca. Qualquer idéia de felicidade é utópica e mascarada pelo que se prega como sendo a própria. Um feliz disso, outro feliz daquilo. E todos têm uma idéia a partir de outras idéias, que por sua vez, parte de outro que já ouviu falar que era assim. Sem mesmo saber se isso é real ou fantasioso.

 

A musicalidade

A musicalidade

 

Música embala o berço na voz suave de uma cantiga

Música toca no rádio lembrando-nos de paixões arrebatadoras

Na idéia melódica do músico, explodem emoções e sussurros

No primeiro sexo, no primeiro desejo, no primeiro desnudar-se, há musica

A música está em toda nossa vida, de fase em fase, no gosto e no gênero

Há uma música para cada amor perdido, cada paixão sufocada, cada flerte

Faz parte de nós, está em nós, vem de nós e vive em nós

 

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A língua limpa suja e linda

A língua limpa suja e linda

 

Ao tempo em que é tão abstrata, ela é infinitamente concreta e clara

De tão profunda e incisiva que é desnuda as emoções em parágrafos, pontos e vírgulas

Seja tristeza ou alegria, ela destrata e emerge silenciosa, crua e nua

Ao passo que distante vaga, inunda todo interior de qualquer imaginação

Explicando-se quando em ciência toda matemática da metalinguagem

Como é limpa, suja e linda a língua portuguesa

 

Charles Silva

O espelho

O espelho

 

Hoje de manhã, olhei para o espelho do meu banheiro e ele me disse: - “Pô cara, estais muito chato hoje, nem eu te suporto. Apaga a luz pelo menos.” –  Olha espelho, se tu falar mais alguma coisa eu te quebro.  - Pois é, tem dias que nem o espelho.

 

Charles Silva

O escritor convida-o (a)

O escritor convida-o (a)

Venho humildemente por meio desta, convidar-lhe para uma inusitada viagem. Não compare com ninguém, nem com outros contos.   Vou falar sobre um caso real que aconteceu no início do século 20. Trata-se da história de um marinheiro holandês que trabalhava em um navio negreiro, transportando escravos da África para o litoral de Pernambuco.

A esmo

A esmo

Acordo com um milhão de palavras ecoando em minha mente. Palavras desconexas e sem alinhamento algum. Parece que elas têm a necessidade de exporem-se, esperando que eu as coloque em uma ordem gramatical adequada. Daí eu nem presto muita atenção a elas, faço um café, acendo um cigarro e tranquilamente, defronte ao meu teclado elas vêem, já se enfileirando, arrumadinhas querendo formar-se em frases. Só esperam de mim que eu as organize, porque elas por si já existem, parece que têm vida própria. Mas são apenas palavras a esmo.

Charles Silva

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