rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Thursday, 24 August 2017as páginas soltam-se em catadupas de luar subvertendo as arestas cáusticas e logrando incendiar os fardos que se acumulam na minha bagagem.
as páginas soltam-se em catadupas de luar subvertendo as arestas cáusticas e logrando incendiar os fardos que se acumulam na minha bagagem.
o sonhador cruza os anúncios mundanos para poisar onde o fatalismo escava a terminologia; ou onde há folguedos impúberes jorrando dos versos subliminares que as suas utopias revitalizam.
Quando o Senhor me chamou
Eu estava numa terra esquecida
Eu estava vivendo uma vida
Que não agradava o Senhor
Ele me chamou e me pôs de pé
E no meu coração colocou a fé
Tirou o medo que me trazia pavor
Deixando essa terra
Vi minha esperança renascer
Seguindo em frente eu pude ver
Lindos campos coloridos
Terra verde e frutos amadurecido
Que nascera de uma nova semente
Nessa terra existia esperança
A colheita era feita com abundância
Ali encontrei paz e vida novamente
progrido atentando no choro que baliza as fráguas do passado: é a sobriedade que eu arremesso contra as paredes dum eremitério na transparência inaudita requerida pelos cânticos.
JE SUIS BRÉSIL
Mon nom est Silencio,
vous avez appelé Barbarisme.
Chaque jour,
vous êtes dans
mon petit parapluie,
dans la même ombre
la société défigurant.
Vous êtes la promesse
la sécheresse de l'amour.
Jusqu'à présent,
seule Je vois votre
anonymat misère
pressant avec
de la vapeur.
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EU SOU BRASIL
Se tiver de chorar:
choro.
Se tiver de gritar:
Grito.
E para que nunca esqueça de me sentir,
Deixo tudo isso escrito.
Eu embalava no sono
Quando o Senhor me chamou
Ele olhando nos meus olhos Falou
Filho vem comigo vou lhe mostrar
Um lindo cenário você vai ver
Sei que jamais vai esquecer
Há lindo lugar ele me levou
E um jardim colorido ele me mostrou
Os perfumes das flores exalava no ar
Eram tão lindas nunca vi nada igual
Disse o Senhor olhai, são lírios do campo.
Que esta a contemplar
De repente eles aparecem
E sozinho também eles crescem
Mostrando sua infinita beleza
tergiverso sobre as labaredas da rebelião quando vasculho a mocidade; ou quando demudo o pranto das alegorias que coleiam pelos ramais do sofrimento.