a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Monday, 29 May 2017eu transplanto a malignidade para uma indizível aceção gizando ditames hodiernos que lampejam no meu pensamento.
eu transplanto a malignidade para uma indizível aceção gizando ditames hodiernos que lampejam no meu pensamento.
as saliências dum sonho onde eu edifiquei fragilidades, a música do itinerário badalando contusões, o dealbar promissor que a insegurança encurtou, as barragens que os olhos refletiram em torneios assanhados.
o vitupério forçou a minha constituição: eram produtos da rudeza os boatos que eu aspirava; eram vexames que zurziam nas minhas inclinações.
O pouco que é tanto,
Sentido em demasia.
Sobretudo,entretanto.
Por enquanto é poesia.
Poesia musical:
Eu Dó,
Tu Sol.
A toda a hora vemos noticias sobre ataques terroristas. Algo que ninguém consegue ficar indiferente. Eles apenas proliferam com base numa "Legião do Medo". Para quê noticiar apenas o desagradável, o que provoca medo em massas humanas, e porque não noticiar o lado bom da vida, criar entusiasmo a más noticias poderá ser o problema, criando descrédito e falta de interesse poderemos combater de uma forma pacifica.
o receio de invalidar nas danças hipócritas todo o esplendor que me conquista desde a minada ponte dos amplexos.
tilinto a amargura do insucesso bamboleando dentro dos folguedos transidos que procuro memorizar (a cárie circundante não me afeta o desígnio de escrever com vocábulos saídos do recolhimento).
fantasio pormenores afetuosos para extinguir as lágrimas gotejadas pelo fontanário das ilusões: eles suportam os meus projetos quando entorno sobre mim o elixir da mudança.
as palavras fluem numa cadência que entope os sortilégios da morte quando relatam intentos que fixam singularidades: elas transportam dizeres copiosos com a missão de afirmarem os atalhos do renascimento.