a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Sunday, 14 May 2017fecho as janelas dum tugúrio com as máculas enfeitadas pelos silvos da regeneração no final duma era impetuosa que eu coloco na prateleira das avaliações.
Meditação
a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Saturday, 13 May 2017a proeza de me engastar onde os imperativos dos convénios não entram, nem as querelas restringidas a sintomas irascíveis que contestam os benignos veios da mocidade.
a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Friday, 12 May 2017a transformação da rotina em preceitos que ascendem as saliências do dever afastando um luxuriante existir onde a algazarra foi um isco que arrebatou as matérias que desprezo à minha essência lacerada.
a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Friday, 12 May 2017colho o bem-estar no campo híbrido da análise ao interrogar a minha existência; mas há apreensões que perduram suspensas no topo da mundanidade.
a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Thursday, 11 May 2017nobilito os meus desconcertos ao prolongar os carreiros imaginados: é a sabedoria que eu busco numa lixeira colossal; é um raciocínio pungido que eu transformo no envoltório do meu viver.
Meditar
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 9 May 2017Simplesmente aos trapos
aos desejos de estar em solidão
Clareiam-se dores... sentimentos...
a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Monday, 8 May 2017a ligação dum antro às falas do garoto que transporta na mente antecipados fervores e solicitudes imprevistas que ornamentam os seus discursos e ressoam airosos no lugar do sofrimento.
a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Saturday, 6 May 2017um itinerário se apruma desde a raiz do sentimento até à energia daqueles que escapam às rotineiras efusões elaborando poemas que denunciam a famigerada sordidez.
Acordei!
Autor: Adriano Rodrigu... on Friday, 5 May 2017Acordei...
O dia estava um silêncio
Mas o sol estava brilhando
Não havia vento nenhum
Mas o silêncio era imenso
Aos poucos se ia encaixando
O dia era como qualquer um
Eu estava um pouco ocioso
Aos poucos recuperando o fôlego
Um belo banho
Um café forte
Um sorriso no rosto
Alegria entrando
Me sentindo mais forte
Fui até o posto de gasolina
Comprei 10 litros...
Peguei minhas roupas todas
Eu já não fazia parte desse mundo
Botei fogo em todas
Com exceção das vestes brancas
a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Friday, 5 May 2017as cicatrizes rechonchudas geradas pelos alores introduzidos nas quezílias; os traumatismos imberbes em refúgios que exploravam os adulterinos procedimentos; as náuseas reunidas aos mitos que sufragaram os cândidos amplexos.