Meditação

POEMA SOB O REFLEXO DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA

 

 

 

venho tentando aos poucos

fazer qualquer coisa assim:

erguer um jardim sem flores

descrever um panorama sem cores

resolver que uma resistência natural

ao mofo das coisas passadas

não passa de crença

sem fundamento

do que não retive em minha mente

pelo sobressalto do medo

de não obter uma resposta coerente

com meus dogmas e escolhas

 

venho tentando aos poucos

conceber poéticas originais

que me pareçam entretanto normais

sem traumas e controvérsias

Escravizar

Eu vivo a mandrakear
Porque sou um medroso de galochas
Deus, eu sou culpado de não dar amparo as flores?
Logo eu que sou como um colibri
Que não aprecia as dores
Mas as flores, são lindas e eternas
São as que colorem meu mundo opaco!
São lembretes para informar
Que a inveja nada vale
Não perfuma a esperança
Ocupam o espaço da paz
E nesta escuridão eu vivo a canalizar
Se existem maiores valores
Que devam me impressionar?
Eu vivo como artista nesta vida a encenar
Um sorriso de fato

DON´T GIVE ME WAYS TO GO

 

 

don´t give me ways to go

near the shadows

or inside the soul

of the desert

dont give me ways to go

everywhere

or here even...

:only keep me on the road

-by the way-

changing my lies in sorrow

and running away

near the river of time

(sometimes on the corner

sometimes outside)

smiling to all people

that carry their dreams

in front of the mirror

of my self face

thoughful...

thoughful...

but not too much enought

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