FAIRY
Autor: Rimbaud on Saturday, 26 January 2013
O poeta perfeito! Aquele o qual e revira a mente na tentativa de manipular uma história. Não é necessário compaixão.
Conhecimento adquirido!
Vivemos presos ! Ao passado claro !
Se seguirmos em frente nos libertamos!
Assim só sofremos porque nos aprisionamos a nós mesmos !
A vida é simples se seguirmos a liberdade,
A dor de outrora é dissipada
Só saber tudo isso nos alivia e alegra!
Que vivos e alegres os ignorantes !
Pois não fazem juizos!
Do estreito de índigo aos mares de Ossian, sobre o laranja e o rosa da areia
que banhou o céu bordô, acabam de subir e se cruzar bulevares de cristal
habitados de repente por jovens famílias pobres que se alimentam nas
Lidar com pessoas, é como atravessar uma grande floresta...Você deverá ter sempre o máximo de cuidado, principalmente se não conhecer bem o caminho e o fizer no "escuro"... Encontrará pequenos e grandes insectos...Animais curiosos e famintos, outros indolentes e desinteressados...Haverá muitos buracos e pedras no seu caminho. Avistará grandes árvores, que poderão lhe parecer enormes e sombrias. Quase ameaçadoras...Alguns sons serão familiares, outros estranhos e inquietantes...Poderá sentir um grande cansaço, o que o tornará vulnerável e ofegante.
De um degrau de ouro, — entre cordões de seda, gazes grises, veludos verdes
e discos de cristal que escurecem como bronze sob o sol, — vejo a digital se
abrir num tapete de filigranas de prata, de olhos e cabelos.
Peças de ouro amarelo semeadas sobre a ágata, pilares de mogno sustentando
No declive da escarpa anjos giram suas togas de lã sobre relvas de aço e esmeralda.
Prados de chamas saltam até as mamas dos montes. À esquerda, o humo dos sulcos é pisado por todos os homicidas e todas as batalhas, e todos os ruídos do desastre traçam sua curva. Atrás do sulco à direita, a linha dos orientes, dos progressos.