A tentação da solidão Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 3 March 2020 A tentação da solidão é alimentar uma emoção Visceral, egoísta e ferozmente colateral Deixa suas pegadas no tempo ruindo literal Rompendo a imensidão de todas as incertezas Vote Gosto 44% Não gosto 56%
Jardim do tempo Autor: Frederico De Castro on Monday, 2 March 2020 Inflacionada de luz a manhã rasga todos Os horizontes paralelísticos e elegantes Absorve das brisas muitos perfumes coniventes Embrulham ecos que além se amarfanham contundentes Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Marés efervescentes Autor: Frederico De Castro on Sunday, 1 March 2020 Num vai vem constante a maresia Estende-se no areal de silêncios Tão complacentes, até inspirar cada Palavra avassaladoramente magnificente Vote Gosto 36% Não gosto 64%
Planando no poente Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 25 February 2020 Planando no poente lá vai o dia esconder-se Lírico sereno e muito resplandecente Desvela todo este silêncio pousado num Cacho de luminescências tão efervescente Vote Gosto 54% Não gosto 46%
À tona do silêncio Autor: Frederico De Castro on Saturday, 22 February 2020 Abortou a noite esta escuridão tão viril Que senil e impugnada assim envelheceu Enclausurada neste tempo que tanto prometeu Mas as horas em silêncio ali imergem Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Maresias vibrantes Autor: Frederico De Castro on Saturday, 22 February 2020 Arrogante esvoaça no tempo esta emocionante Maresia, conflitante, insolúvel…ah, tão vibrante Entranhou-se no âmago do silêncio que vigoroso E retumbante amara além tão sussurrante Vote Gosto 72% Não gosto 28%
Somos instantes Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 19 February 2020 Num instante enquanto existimos O tempo passa veloz e a eito lá Nos despedimos da vida porque Afinal somos mesmo tão imperfeitos Na ladainha dos lamentos descartados Vote Gosto 56% Não gosto 44%
Seguir por onde vim Autor: Frederico De Castro on Sunday, 16 February 2020 Passos firmes e seguros seguem adiante Pavimentam o silêncio que espontâneo Se transfigura qual eco rectilíneo e percutâneo Vou seguir por onde vim e de novo espicaçar A alma que se queda vorazmente extasiada Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Um entre iguais Autor: Frederico De Castro on Friday, 14 February 2020 O dia franzino despertou enregelado Hibernou entristecido e caiu inanimado Sobre o gradeamento do silêncio Ali solitariamente empoleirado A luz da manhã cativa e descorada Vote Gosto 35% Não gosto 65%
Time out Autor: Frederico De Castro on Thursday, 13 February 2020 No rebordo da maré flui uma hora dissimulada Traja todos os meus lamentos e… quase mais nada Humidifica-se a maresia que subtilmente escorrega Pelo leito de cada onda que por ali divaga Vote Gosto 48% Não gosto 52%