Na fuselagem do silêncio Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 7 January 2020 O silêncio tranquilo e ali instalado Amnistia uma brisa que encapuçada deixa Germinar pelos céus a esperança tão almejada Pintalga as asas do tempo mais melancólico Transforma cada ruido num amontoado de Vote Gosto 22% Não gosto 78%
Cacilheiro submerso Autor: Frederico De Castro on Friday, 3 January 2020 O silêncio apoquentado confraterniza com A solidão afrontada…quase desapontada Inunda a manhã submersa num nevoeiro Que pegajoso, orna cada eco mais ardiloso Entre olhares subtis uma hora apascenta Vote Gosto 80% Não gosto 20%
Rústico anoitecer Autor: Frederico De Castro on Monday, 30 December 2019 Entre o gradeamento de silêncios estimulantes Cada hora rústica e apaixonada tão bajulada Anoitece mansamente congratulada Deixa além uma colectânea de emoções A reverberar sempre dissimuladas Vote Gosto 41% Não gosto 59%
Dois compassos de solidão Autor: Frederico De Castro on Sunday, 29 December 2019 Em dois compassos a musica flui pela Manhã elegantemente lisonjeada, até Emudecer cada ritmo feliz e desejado Correntes verticais ascendentes galgam Aquelas brisas intemporais e prepotentes Vote Gosto 89% Não gosto 11%
Alquimia de emoções Autor: Frederico De Castro on Thursday, 26 December 2019 Como um bibelot fino e elegante a manhã lustra E espartilha o silêncio com luminescências fragrantes Está pousada na estante das minhas memórias Alinhavando a saudade agora e sempre depurante Vote Gosto 57% Não gosto 43%
O pescador de sonhos Autor: Frederico De Castro on Sunday, 22 December 2019 A noite redimida e fluorescente Sucumbe ali tão reluzente Circunscreve na escuridão uma Memória bravia, conversa e resiliente À deriva flui uma maresia complacente Contorna todas as margens do silêncio Vote Gosto 65% Não gosto 35%
Parapente(silêncios confidentes) Autor: Frederico De Castro on Friday, 20 December 2019 A manhã ao léu desprende-se no horizonte E suspira feliz sugando da luz mortiça e sensível Uma luminescência quase alucinada e tão apetecível Desabotoando o silêncio que resvala pelo tempo Vote Gosto 37% Não gosto 63%
Frenética escuridão Autor: Frederico De Castro on Thursday, 19 December 2019 Na exacta proporção a noite perfuma A escuridão escondida nas caleiras Do tempo, deixando decifrar uma Hora açoitada, implorada, obcecada Descansa sobre os beirais do silêncio Um empedernido chuvisco tão desamparado Vote Gosto 55% Não gosto 45%
No precipício do tempo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 18 December 2019 O tempo queda-se ali à beirinha do Precipício onde o silêncio quase surreal Intimida cada lamento implacável e visceral A solidão já condenada à pena capital Esperneia perto do cadafalso, onde cada Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Sublime metamorfose Autor: Frederico De Castro on Friday, 13 December 2019 Sublimado por uma metamorfose elegante O tempo desacorrenta o silêncio pousado Num gomo de luminescências inebriantes Enquanto há esperança, há vida, há amor Há sonhos, folguedos eufóricos e contagiantes Vote Gosto 59% Não gosto 41%