Derradeiro silêncio Autor: Frederico De Castro on Thursday, 25 July 2019 Invisível ao luar a noite propaga-se infindável Satura todo o breu adormecido em lençóis de cetim Convertidos em derradeiros delírios que regozijados Afagam um latido, um gemido tão arrojado Vote Gosto 51% Não gosto 49%
Resquícios de uma sombra Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 24 July 2019 Dispersos num dissonante silêncio Um lúdico lamento subjuga a manhã Que insólita esgravata esta saudade acólita Quais resquícios de uma sombra solitária A memória sapateia entre luminescências inóspitas Vote Gosto 87% Não gosto 13%
Poente empolgante Autor: Frederico De Castro on Monday, 22 July 2019 Nas curvas do tempo gira uma emoção Temperada com lágrimas inescrutáveis Viajam por tantas lembranças vulneráveis Corroem a memória qual saudade imutável Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Silêncio soporífero Autor: Frederico De Castro on Saturday, 20 July 2019 Costurada entre os bilros do silêncio A manhã segrega furtiva, aquele perfume Chuleado entre ágeis caricias tão atractivas Nesta adocicada alvorada fervilham ilusões Sempre na expectativa, para que superlativas Vote Gosto 60% Não gosto 40%
O que nos resta da solidão Autor: Frederico De Castro on Monday, 15 July 2019 Absolutamente nada! Apenas o silêncio Deglutido e alimentado pela doideza De uma escuridão chegando e pousando Num cacho de emoções cheias de subtilezas O que nos resta da solidão… Tudo e aparentemente nada! Talvez a Vote Gosto 37% Não gosto 63%
Nos trilhos da noite Autor: Frederico De Castro on Thursday, 11 July 2019 No quintal do tempo recreiam-se pequeninas Sombras apaixonadas actuando no palco das virtudes Que cortejadas desenham caricias tão bem dissecadas Pelos trilhos da noite escorre uma escuridão Sanguinolenta, deixando no hematócrito da solidão Vote Gosto 56% Não gosto 44%
Sob as garras do tempo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 10 July 2019 Sob as garras da noite a escuridão espeta Suas unhas num breu quase defunto Morre ali juntinho a este lamento tão adjunto Sob as garras do silêncio uma farta solidão Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Erosão do tempo Autor: Frederico De Castro on Saturday, 6 July 2019 No solo do tempo escalda esta Solidão quase comburente, até sedimentar A crosta deste silêncio tão interferente Erosivo cada lamento dilapida uma emoção Passageira, deixando nos detritos da saudade Vote Gosto 44% Não gosto 56%
Hora miraculosa Autor: Frederico De Castro on Thursday, 4 July 2019 Hoje a manhã solidificou a solidão que deixa Impunemente prescrever esta hora vadia, qual Efémera palavra que pulsa reverente e fugidia Lágrimas de um lamento incontido abrigam-se Vote Gosto 42% Não gosto 58%
Morfologia da solidão Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 2 July 2019 Quando na madrugada uiva o silêncio Todos os ecos sussurram baixinho com Medo de acordar a alma que além acocorada Sossega monitorada por esta caricia enamorada Vote Gosto 55% Não gosto 45%