O que nos resta da solidão Autor: Frederico De Castro on Monday, 15 July 2019 Absolutamente nada! Apenas o silêncio Deglutido e alimentado pela doideza De uma escuridão chegando e pousando Num cacho de emoções cheias de subtilezas O que nos resta da solidão… Tudo e aparentemente nada! Talvez a Vote Gosto 37% Não gosto 63%
Nos trilhos da noite Autor: Frederico De Castro on Thursday, 11 July 2019 No quintal do tempo recreiam-se pequeninas Sombras apaixonadas actuando no palco das virtudes Que cortejadas desenham caricias tão bem dissecadas Pelos trilhos da noite escorre uma escuridão Sanguinolenta, deixando no hematócrito da solidão Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Sob as garras do tempo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 10 July 2019 Sob as garras da noite a escuridão espeta Suas unhas num breu quase defunto Morre ali juntinho a este lamento tão adjunto Sob as garras do silêncio uma farta solidão Vote Gosto 57% Não gosto 43%
Erosão do tempo Autor: Frederico De Castro on Saturday, 6 July 2019 No solo do tempo escalda esta Solidão quase comburente, até sedimentar A crosta deste silêncio tão interferente Erosivo cada lamento dilapida uma emoção Passageira, deixando nos detritos da saudade Vote Gosto 44% Não gosto 56%
Hora miraculosa Autor: Frederico De Castro on Thursday, 4 July 2019 Hoje a manhã solidificou a solidão que deixa Impunemente prescrever esta hora vadia, qual Efémera palavra que pulsa reverente e fugidia Lágrimas de um lamento incontido abrigam-se Vote Gosto 42% Não gosto 58%
Morfologia da solidão Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 2 July 2019 Quando na madrugada uiva o silêncio Todos os ecos sussurram baixinho com Medo de acordar a alma que além acocorada Sossega monitorada por esta caricia enamorada Vote Gosto 57% Não gosto 43%
Passadiço dos silêncios Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 26 June 2019 No passadiço da solidão esvai-se um poente Qual lamento rechaçado pela ilusão tão mercenária Até desfalecer numa hora quase centenária Vote Gosto 59% Não gosto 41%
Metamorfose de murmúrios Autor: Frederico De Castro on Monday, 24 June 2019 Desintegrou-se a manhã numa metamorfose De silêncios sempre afáveis…quase suplicantes Amansam aquelas brisas que ronronam tão pujantes Vote Gosto 51% Não gosto 49%
Infinito...tão distante Autor: Frederico De Castro on Sunday, 23 June 2019 Enquanto a noite se embebeda de breus Nocturnos, de mansinho unifica toda esta Galáxia estirada no leito de uma onda desvairada Vote Gosto 47% Não gosto 53%
Nos pátios da noite Autor: Frederico De Castro on Friday, 21 June 2019 Nos pátios da noite vadia a escuridão inanimada Ensombra o silêncio que faminto deglute cada Gomo de solidão reprimida e horrivelmente difamada Nos pátios da noite murmura um último suspiro intimado Vote Gosto 53% Não gosto 47%