Pensando...em silêncio Autor: Frederico De Castro on Monday, 17 June 2019 Hoje a manhã solidificou a solidão que deixa Impunemente prescrever esta hora vadia, qual Efémera palavra que pulsa reverente e fugidia Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Fui ver o pôr do sol... Autor: Frederico De Castro on Sunday, 16 June 2019 Desmascarado, o dia regurgita seus Últimos e derradeiros gomos de luz Deixa na corda bamba um silêncio Enaltecido, engolido por cada penumbra Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Brisa forasteira Autor: Frederico De Castro on Thursday, 13 June 2019 O sabor das manhãs vadias encarceram Uma brisa luzidia, descobrindo em cada Olhar um sorriso, uma caricia cheia de ousadia Assim fugidio o dia, empoleira-se num gomo Vote Gosto 34% Não gosto 66%
Leves brisas, leva-as o vento... Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 12 June 2019 Tecida numa manhã arrebatadora Fluem labirínticas brisas entre um Passivo silêncio absolutamente devastador Obsessiva a luz pranteia deixando cair Vote Gosto 55% Não gosto 45%
À beira do mar... Autor: Frederico De Castro on Monday, 10 June 2019 Encontro a maresia estendida sobre um areal De silêncios majestosos desenhando em cada onda Um alucinado eco que naufraga além tão fascinado À beira do mar estende-se um oceano farto Vote Gosto 44% Não gosto 56%
Bebericando a luz Autor: Frederico De Castro on Saturday, 8 June 2019 Inatingível, a luz cambaleia além rodeando O dorso do silêncio quase extra-sensorial Apaziguando a noite que fenece tão ditatorial Sem timoneiro cada maresia desagua entre Vote Gosto 42% Não gosto 58%
O olhar do silêncio Autor: Frederico De Castro on Friday, 7 June 2019 Range uma hora faminta entre as Dobradiças deste silêncio tão abismal Oh solene suplica quase criminal A manhã desponta a olhar para todo Vote Gosto 56% Não gosto 44%
Alma de mim... Autor: Frederico De Castro on Thursday, 6 June 2019 Alma de mim, sonda-me este silêncio Que entra furtivamente qual intimo Lamento e se afoga num ai tão legítimo Alma de mim, acalenta-me a solidão que Nesta hora furtivamente toda ilusão alenta Vote Gosto 62% Não gosto 38%
Velho alpendre Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 5 June 2019 Velho e apodrecido, escorado entre Pedras cimentadas pela solidão Pende o alpendre repleto de comoção Entre as aduelas do tempo, três vigas Sustentam os escombros onde dormita Sossegada cada saída e cada entrada Vote Gosto 42% Não gosto 58%
Poente submerso Autor: Frederico De Castro on Friday, 31 May 2019 Escapa à socapa este silêncio sempre acossado Dormita feliz entre os lençóis da maré que irisada Tece uma palavra tão impensada e efervescente Antes da noite adormecer além mais resplandecente Vote Gosto 51% Não gosto 49%