Entrevista com a nossa autora Graça Amiguinho

Maria da Graça Foles Amiguinho Barros - GRAÇA AMIGUINHO - MARY FOLES -pseudónimo.
Nasceu a 13 de Fevereiro de 1946, em Santa Eulália, Elvas, numa família humilde, mas com grandes ideais.
Foi Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, que lhe permitiu tirar o curso que desejava - ser Professora do Ensino Básico.
O gosto pela leitura e pela escrita sempre estiveram presentes na sua vida.
A poesia surgiu em 2004, como forma de agradecimento a Deus por lhe ter salvo a vida, numa queda.

Publicações:

2005 -  1º livro de poesia intimista, “O meu Sentir”.
2018 - “Alma Alentejana”- poesia.
2019 - “Não te disse Adeus”,  poesia.
2020 - “Meu Alentejo Raízes” prosa e poesia.
2021 - “Meu Alentejo Saudade” prosa e poesia, “Poesia e Arte”  poesia, “Cães e Gatos, Animais de estimação”, prosa para crianças.
2023 - “O Amor na Guerra”, “Amar perdidamente” e “O Diário de Eugene”, romances.
2018 a 2024 - Organizou 9 Colectâneas com escritores de Portugal, Espanha e Brasil.
Dois romances estão prestes a ser terminados - “Sob o céu da guerra” e “ Uma conversa sobre Abril - Portugal antes e depois” para crianças.


- Qual foi a inspiração por trás da sua última obra publicada?

R: “PARA ALÉM DE MIM” foi uma escolha de poemas entre centenas que tenho escrito ao longo de 20 anos.

- Que temas você explora frequentemente nas suas obras?

R:. Todas as minhas obras têm como temas de relevância: o Amor, a Fraternidade e o Respeito por todos os seres.

- Qual é o seu processo criativo ao escrever um livro?

R:Não tenho regras rígidas. A minha maior preocupação é a qualidade literária da Língua Portuguesa que me sinto obrigada a respeitar.

- Como você escolhe os títulos para os seus livros?

 R : Não é tarefa fácil escolher o título dos meus livros. Nem sempre a primeira opção é a final.

- Pode-nos falar sobre o próximo projeto literário em que está a
 trabalhar?

R: Tenho uma obra em execução, um romance sobre um tema atual que tem perturbado o mundo, a guerra na Ucrânia, e outra obra para crianças sobre a vida dos portugueses antes do 25 de Abril de 1974.

- Você prefere escrever à mão, no computador ou em outro meio?

R: Há 20 anos escrevia em qualquer papel que tivesse à mão. A partir do momento que tive um computador, tudo o que escrevo fica nele registado ou no telemóvel.

- Qual é o papel da pesquisa no seu processo de escrita?

R: Escrevo por intuição e quando sinto que é importante registar o que se passa à minha volta, perto ou longe. Não me preocupo com o que outras pessoas escrevem e como escrevem. Sou totalmente livre. Gosto de ter as minhas ideias sobre o mundo, sem me incomodar com o que os outros pensam.

- Como você lida com críticas literárias e opiniões dos leitores sobre 
as suas obras?

R: Gosto de colher a opinião dos meus leitores, não para me envaidecer, mas para ter consciência de que o caminho que trilho é compreendido pelas pessoas que me lêem.

- Onde você encontra inspiração para os seus personagens?

R:  Os personagens dos meus romances são imaginários, embora possam ser reais.

- Se pudesse escolher um livro para recomendar aos seus leitores, qual
 seria e por quê?

R: Recomendaria o meu último romance “O DIÁRIO DE EUGENE”, a história de uma jovem ucraniana de 17 anos deportada de Bakhmut para a Crimeia, que vive situações incríveis sempre com o desejo de voltar à sua amada Ucrânia.