Entrevista do mês de Junho de 2015: Gabriela Satori
Quem é a Gabriela Satori?
Uma incógnita, um enigma... Eu sou um mistério até pra mim mesma! (risos)
O que é para si a Poesia e qual a importância que a mesma tem na sua vida?
A poesia é algo indefinível, e talvez exatamente por isso, seja tão encantadora! A considero a forma mais refinada de arte. Acho fantástico a beleza das palavras, quando conseguimos expressar o nosso universo interior, os desejos, os sentimentos, as emoções (até mesmo aquelas que ainda não possuem um nome) e então as palavras adquirem um aspecto musical e ficamos envoltos em uma atmosfera mística que só a poesia consegue proporcionar. Aquilo de conseguir despertar sensações no leitor. Escrever pra mim é instintivo, um prazer quase que sexual. O que chamei de 'voyeurismo filosófico'.
O que sentiu ao ver as suas obras publicadas?
Sempre fui muito tímida, e escrever poesia é de fato despir a alma, publicá-las é sem dúvida exibicionismo, mais uma pra lista de contradições da minha personalidade! (risos) Acredito que a poesia pode ir além, pois ela engloba a filosofia, a ciência, os instintos, críticas que envolvem a sociedade e as relações humanas de forma positiva, mostrar uma obra de arte é um modo de concretizar ideias.
Que outras formas de arte a atraem?
Literatura é o meu vício! Mas desde de garotinha, me interesso por todas as formas de arte. Artes cênicas, artes plásticas, música, cinema, pintura, tudo que envolva beleza e sensibilidade. Recentemente me interessei mais por fotografia e arte digital.
OBRAS MARCANTES: Une Saison En Enfer (Rimbaud); The Marriage of Heaven and Hell (Blake); Le Spleen de Paris (Baudelaire) e On the Road (Kerouac), foram obras que me marcaram muito.
FONTE DE INSPIRAÇÃO: ?Tudo me inspira, até mesmo as coisas mais simples.
FILME PREFERIDO: The Godfather, uma obra fantástica de Ford Coppola e Mario Puzo, com um elenco composto por gênios.
CANÇÃO PREFERIDA: Gosto de várias, vai de Hendrix até Tom Jobim, mas há uma canção que me encanta de forma particular, "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", acho que o Cazuza de forma genial, conseguiu alcançar a perfeição poética.
JANTAR PERFEITO: Jantar às cegas, em uma experiência de potencialização momentânea dos outros sentidos, na companhia de Rimbaud, Byron, Blake, Wilde, Proust e outros!
Comentários
Madalena
Sáb, 06/06/2015 - 16:40
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Parabéns Gabriela Satori!!!
Parabéns Gabriela Satori!!!
Abraços!
Gabriela Satori
4ª, 24/06/2015 - 01:12
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Obrigada Madalena
Tomara que goste do meu trabalho.
Madalena
4ª, 24/06/2015 - 01:36
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Com certeza gostarei!
Com certeza gostarei!
Abraços!