Incorporação
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 7 January 2016
Por vezes viajo pelo tempo,
Tão antiga que é minha alma.
Dos seus extremos até ao centro,
Percorro-a com toda a calma.
Vejo, vivo, respiro.
Tudo aquilo que dentro de mim persiste.
Um beijo, um livro, expiro.
Enquanto meu corpo resiste.
Um dia que a vida me abandone,
Perde-se tudo também.
Que minha alma não tem dono,
Quando deste corpo vive sem.
Realizador deste ardor,
Embora doa realizo-a.
Realizo esta dor,
Onde o teu nome a suaviza.
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Comentários
Sam i see
6ª, 08/01/2016 - 21:46
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Sim a vida
tem seu ciclo mas como nunca morri,resta uma pequena duvida se é eterna ou não e se o desconhecido tem de fato existência. Mas é de se compreender as dores, o enfado, os medos e agonias, assim vai e gira o mundo dessa finda humanidade.