DE INFINITO-A-INFINITO ORA A HORA …
Autor: Henrique Fernandes on Sunday, 20 January 2013
Já fui uma gota de chuva e chorei.
Fui um rio e ri tanto... cantei de encanto.
Fui um mar profundo, vento tonto pelo mundo.
Sou o universo... de infinito-a-infinito.
Perdi-me por onde sei onde estou.
Da gota de chuva... nada restou.
Do rio... ficaram as rugas das sinas
por lá corridas preguiçosas.
Do mar... o tempo evaporou-se,
as marés brotaram rosas.
Os pés do pensamento voaram,
as mãos do pensar tocaram
a imortalidade da alma.
Os impulsos... são calma
onde agora... ora a hora e nada diz,
onde tudo condiz às voltas.
Palavras soltas... seres que são sonhos
cuja realidade junta os infinitos do universo,
eclodidos de um verso de gritos... acordares loucos.
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Agora silêncio perfeito... acaso por defeito.
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