Utopia
Autor: Frederico De Castro on Monday, 22 September 2014
Utopia
Caminho só
repetindo sempre a mesma fé,
quando alimento minhas histórias
perdidas e solitárias
entre dois cálices de poesia
sei o que requer
este lirismo absurdo, ingénuo e tão frágil
que muitas vezes nem o coração mais sabe
onde encontrar meus heróis...já se foram...
procuro agora recomeçar, mas encontro o fim de tudo
ou de nada...
e nem quem me abrace tão forte
"32 páginas caídas do meu ser" de Daniel Reis
Autor: Paulo Reis on Monday, 22 September 2014Daniel Reis "32 páginas caídas do meu ser"
Autor: Paulo Reis on Monday, 22 September 2014Pelo canto dos silêncios
Autor: Frederico De Castro on Monday, 22 September 2014
Pelo canto dos silêncios
Permaneci quieto
em silêncios
deportei até a alma
rumo ao abrigo
onde curo
minhas dores
temores e lamentos desassossegados
Recostei-me neste dia
à beirinha deste poente
que ainda me permite aquecer
sem demoras
à luz doce e frágil
de uma estrela sem rumo
desafortunada
algemada em gestos e palavras
emudecidas na lonjura dos dias
Hora do milagre
Autor: Frederico De Castro on Monday, 22 September 2014
Hora do milagre
Não me dês à vida
um corpo extinto
nem à morte
uma promessa vã
transforma antes comigo
o impossível
em todos os possíveis
derrama no meu regaço
toda a eloquência deste milagre
que a vida nos dá, cada dia
e então eu ressuscitaria
por cada momento do tempo
que a brevidade deste dia audaz
deixou folhear minha poesia
Outono
Autor: Milena Dias on Monday, 22 September 2014Adoro o outono! Um poema de boas-vindas.
Outono
Chegou o outono, pleno de cor !
De folhagem de arco-iris, trajado !
Já chora a brisa lamento de dor !
Tapete no chão, de folhas, bordado !
O sol, moribundo pousa sobre o mar,
Desfalece ! Solta a noite e o luar !
O mar, lancinante em seu marulhar,
Vem bater na areia para a torturar.
Amo o outono ! Traz-me nostalgia...
Vem-me à memória tempos de criança
Quando cada dia era fantasia !