" No fundo... Amei-te."

Falei de mim, quis dizer, no fundo... Temer,

Olhei para Ti, quis voar, no fundo... Amar,

Toquei-te aí dentro, gemi, no fundo... Possui,

Soltei o olhar, concebi o teu ego, e no fundo... Quis entrar,

Sublinhei os teus lábios, numa doçura inconstante, 

No fundo... Humedeci,

Já vivi de saudade, mas agora morro
Morro com violência, pois o que mais queria
Era estar junto de você...

“Caixa de emoções”

Cinzento, preto e branco, a minha caixa de emoções,

Selada lá atrás no tempo,

Drogada no subconsciente,

E em silencio jogada...

Um segredo que voa comigo,

Sem tradução na palavra,

Autopsia de mentes frustradas,

Num resultado que fere,

A agonia, o sonho, o pesadelo,

E transforma tudo, e nada...

O Arqueiro caça ao lado de sua parceira dourada
Caça o Arqueiro guerreiro o que vê
Nutrindo seu povo da fartura digna
De um REI: Salve o Arqueiro valente
Salve São Sebastião do Rio de Janeiro!!

“ Violação….”

Equilíbrio mutante. imperfeito, inquietante,

Espinho de Rosa, na Alma infiltrado,

Procura a ilusão, em mim é constante,

Desvanece na máscara,

Do Mundo assustado...

Procura o segredo, o sémen amargo,

Semeia o pânico, no ressentimento levado,

Na dor que troquei, pelas lágrimas contidas,

MEU DEUS

SERÁ BOM 

VOLTAR?

E ASSIM É

ESTE LUGAR.

SOU EU,

DE TUDO.

Agora eu conto
O que eu soube no Texas
Em minha juventude
(não vou contar a tomada de Álamo,
não escapou ninguém para contar
a tomada de Álamo,
aqueles cento e cinqüenta estão mudos
ainda em Álamo):
esta é a história do assassinato
a sangue frio
de quatrocentos e vinte moços.