Rotas
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 18 June 2021A vida é como uma via rotatória
Que aprendemos a viver
Sorte eu vejo neste caminho
Muda as estações, pra que as mudanças possamos entender!
Não me atrevo em rodovia acarpetada
Em carro sem placa por muito tempo continuar...
Posso ficar sonolento
A viagem é tão longe
E de tantos perigos
Pode a vida segura me abandonar !
Mas sei também que a rotatória
Pode ser insegura , mas é caminho certo
Logo se fecha um ciclo de tristeza sepulcral
Para a vida em novo ciclo continuar !
Sufocado por si
Autor: Reirazinho on Friday, 18 June 2021Palavras sufocam minha garganta,
ao mesmo tempo que querem sair,
ficam soterradas na ansiedade.
Obsoleta vida que desalenta,
olhando o horizonte...
ermo sofrimento a banhar-me;
preto é a cor dos meus ossos,
cinza a cor do meu mundo:
paisagem impressionista: minha vida.
Sufocado por si próprio, asma mortal,
olhando as estrelas...
linhas tortas descrevem o monólogo,
fatídico ser humano buscando o fim.
Monotonia mental, cotidiano vivo.
Musicalidade profunda me atinge,
Meu ideal
Autor: Reirazinho on Friday, 18 June 2021Sonho
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 16 June 2021Quem dera
Entre sonhos perdidos , outros em formações ,
O decanto certo do sorriso ou das lágrimas
Ver que a conquista será um passo certo ,
Continuar o prosseguir...
Ver a fé do peregrino não eximir
Quem dera
Pudéssemos dos sonhos
Determinar quando acontecer
Que todo anseio humano
Para o bem fosse encontrado
Em qualquer feira ou mercado
Quem dera pudéssemos com franqueza
Inicialmente o desejo sensato do
Ser mais fraco atender,
Pois toda essa orfandade
Por falta de sonhos
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Monday, 14 June 2021celebremos a vida quando ela nos afasta dos desenganos após a lucidez espargir os seus monólogos sobre os sustentáculos da nossa poesia; após os nossos desejos silenciarem a vozearia humana e a contextura das nossas perturbações.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Sunday, 13 June 2021a minha regeneração ilumina um futuro que se esgueira por entre os vendavais quando o ócio superintende os meus devaneios e a poesia baila sobre o testamento aurífero das minhas contusões.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Saturday, 12 June 2021quero embargar os açoites à nossa consciência perpetrados pelas matilhas que nos impugnam; as genuflexões que nos humilham junto daqueles que promovem as nossas angústias; os juramentos dos que nos ludibriam com as suas reverências afetuosas.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Friday, 11 June 2021o conhecimento danifica o motor da nossa idealidade porque suspende os trâmites das nossas pretensões quando deflete para o lado real da vida para mitigar a nossa alienação.
Fé
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 11 June 2021Não sou à Deus descrente,
mas a minha observância carente
necessita urgentemente de um
ajuste, no sistema autoritário de mim
onde pesa entre os homens o preço da injustiça
causando morbidades sem fim.
estado embriagado, sem rumo de fortaleza e morada
como o guerreiro em uma empreitada fracassada,
subo eu a montanha do incerto, descalço
não e a ausência de alento santo
encerro a subida não há contento ,
meus pés estão em pranto
mas, sofrem mais os franciscanos!
penso com alegria, sangra mas nem tanto