calmaria
Autor: António Tê Santos on Sunday, 2 February 2025através do meu labor poético dissolvi as façanhas nocivas onde me enredei; as minhas perturbações e as vicissitudes das minhas atividades mundanas; as táticas ofensivas dos meus inimigos.
através do meu labor poético dissolvi as façanhas nocivas onde me enredei; as minhas perturbações e as vicissitudes das minhas atividades mundanas; as táticas ofensivas dos meus inimigos.
o desejo de permanecer na festa íntima que me invade os sentidos e que norteia as minhas lucubrações; que me transmite uma felicidade que progride sobre os escombros dos meus sobressaltos; que fortalece a minha inspiração.
desvio-me da ventania dominante para justificar a angústia que sombreia a maioria das pessoas; o desespero que as assedia; a penúria moral que transferem para os recônditos lugares onde circulei.
Eu já não vejo luzes
no palco do meu conhecer te
estão sobrando trevas!
O café, tão querido entre quatro paredes,
com o frio, anulou meu querer
entristeceu o meu paladar
chove sem parar lá fora
eu só queria te pertencer!
Meu amor, flor principal
única deste jardim
mas, sem inspiração, esperem da vida um ser cinza
ojeriza tão violenta , que na pele atormenta
vem se aproximando de mim!
Tanta ciência gastronômica para o paladar
sensações de mentira
não precisam procurar
com mínimo esforço
a poesia repercute-se no meu bem-estar para que olvide o sofrimento: são florestas encantadas que planto no núcleo das minhas emoções; são vocábulos que arranco à monotonia abrangente para construir as minhas utopias.
apreendo a textura da inocência quando sustenho as minhas armas para observar a meninice: as suas práticas feitas com alma e coração; as suas mensagens transparentes; as suas dádivas caloiras.
Livro. PFC. 2025.
Sinopse:
“Recordações das Nossas Vidas”, de António Carlos Paiva de Oliveira, é um testemunho emocional sobre memórias de guerra, saudade e o peso do passado. Entre poesias e reflexões, o autor revisita momentos marcantes da sua vida, narrando experiências de combate, amizade, perda e o impacto duradouro da história na identidade e na memória coletiva.
o amor já não consta das fantasias que imagino para temperar a rotina; nem dos palácios que erijo para compor os meus versos; nem dos lugares que frequento e donde expulso os seus débeis sinais.