Alento
Alento Cabeça de vento anda nas nuvens; como se estivesse a saltar à corda. Esquecendo seu medo evitando vertigens, levado pelo vento quando acorda; numa jangada de folhas. O sol estava pintado de laranja, a pousar as belas virgens. Os peixes saltavam de vitória, pois sabiam que não havia encalhas. O cabelo dançava ao passo da minha franja, agarrado ao sonho; a viver a simples gloria. A navegar direito ao instinto, para curar a dor de garganta; ancorei numa adega e comecei a pisar uva. Para fortalecer tomei de seguida, um requintado medronho. Quando já ia no quinto, comecei a ver as formas de uma santa; era tribal e selvagem, corou-me e serviu que nem uma luva.
Comentários
Henricabilio
4ª, 12/11/2014 - 18:40
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em certos momentos
em certos momentos
o medronho assenta que nem uma (l)uva.
Saudações!
_Abílio
Madalena
Dom, 16/11/2014 - 20:45
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Interessante!
Interessante!
ALENTO...
PARABÉNS!