Aposta
Jogo de tabuleiro
De quem é a vez de jogar?
Eu me desarranjo em cena
Em jogos de azar
A vida não é ingrata
Quando a enxergamos sem julgar
Já fui criança e nesta festança
Não pude dela eternamente as células
Da juventude congelar
Meus carrinhos da infância
Na dispensa da casa velha estão esquecidos
Talvez para que outras crianças possam ainda se alegrar
Quem perdeu o juízo
Jura que pode novamente o encontrar
A vida não é ingrata
Quem tem senso de fraternidade
As vezes por louco pode se passar
O que pensam de Deus os homens
A humanidade querendo ajustar!
A vida não é ingrata
E logo passará !
Não me importo com os cabelos brancos
Que a vida boa ou ruim não negará
Eu já tive muitos dizeres
Mas hoje prefiro me calar
Jogo de tabuleiro
Apostei errado sem antes planejar
Não foi a Deus que fui agradar
Em Las Vegas... nunca estive por lá
Pior ainda os amores não amar
Jogadores esquecem que o mundo
E um grande cassino, um paraíso
Estudem cada estratégia
Façam suas apostas para ganhar.