Bebé de peito

Nasci para a poesia 

há breves momentos

dei a minha primeira golfada de ar 

Gritando

Sou bebé de peito

 

Embalo-me em poemas

que não compreendo

como um bebé 

que se deixa embalar pela voz da mãe

 

Palro 

Nesta língua

que será minha língua mãe

Faço-o sempre que posso

experimentando o meu instrumento vocal

Pratico absrovendo e palrando versos

procurando a tonalidade certa 

para cada sensação 

 

Minhas necessidades são básicas

minha resposta ao mundo é rudimentar

Sigo o curso natural do desenvolvimento

como qualquer bebé de peito

que cresce para dar vida também

Magna Barradas

4 junho 2013

Leiria

Género: 

Comentários

Vejo que tem muito talento, Magna. Parabéns

UM ESCRITA GOSTOSA DE SE LER!!! MUITO BOM. PSRSBÉNS!!!

Muito obrigada! laugh

Belíssimo momento poético! Gostei muito.

 
Beijos

Fico muito contente que tenha gostado. 

 

bjs