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blasfemando...

Nos copos bebidos

Conto os amores perdidos

Em gotas de ilusão…

Cada copo com seu travo.

Desse sabor amargo.

Das promessas feitas em vão…

 

Como, beber o teu corpo

Num copo de porto.

E blasfemar…

Dizer “ámen!”

Ou em tinto sugar-te.

Com branco regar-te.

E em verde provar-te…

Também.

 

Mas a vontade me ficou esquecida

Num copo de uma bebida

Que já nem sei pronunciar…

Pela língua enrolada

Na boca anestesiada

Algures… num bar.

 

Onde bebi paixões e amores,

E afoguei em horrores,

De álcool…

Meu coração.

E os desejos se evaporaram,

Nos copos que se entornaram,

Com o tremer de minha mão.

 

E foram muitos os corpos,

Com que enchi esses copos,

“entornados” com prazer…

Posso não saber o que é amar;

Mas depois de “ir”…

Se voltar,

Vou voltar para beber.

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