caixa mágica

A janela que protege a casa o nosso lar. A vista que ela pode proporcionar a beleza da paisagem, até á outra rua; a entrada do dia pela manhã no quarto ainda ensonado; o bocejar ameno durante todo o ano. Abrir a janela e respirar as flores alegres e doces, a brisa suave por vezes; outras mais fortes fazem barulho, a bater nos vidros que fazem de muralha. Protegendo tudo e todos que lá habitam e, com um propósito; ajudam o Mundo a Girar literalmente, os pulmões continuam a trabalhar. As árvores do planeta ajudam como podem o esforço voluntário, sem nada em troca. A janela da minha casa, onde me encosto e olho; pacificamente viajo, no meu pensamento de paz ou não, procuro a simplicidade de uma rama frágil a dançar ao vento. O acordar para a realidade onde se procura um lugar melhor, uma aragem a mar com sabor a sal, a frescura da água a imaginar como bom seria. A janela da cidade rodeada de cultura, o bater dos pombos a levantar voo fazendo companhia, as montras pensadas em agradar quem passava. Os museus o testemunho da nossa história. A janela do campo, aquela que se olha para o belo, a magnitude das plantas selvagens e rurais. Os cavalos a pastar encostados às suas rainhas, o cheiro da fruta inala nariz a dentro; a melancia fresca e saborosa. A janela da minha casa, a muralha de vidro; aquela que me escolheu proteger; aquela que espero, pelas pessoas que amo.

Género: