Coisas banais

Medito até nas coisas não escritas
 
numa folha de papel em branco tão banais
 
Remendo os mesmos silêncios por onde hiberno matinal
 
Aprumo aquele bocejo deixado na corrente da vida
 
arguta e passional
 
fugindo-nos no rascunho do tempo
 
compulsivo e casual
 
assim que deixo a vida inventar-se
 
passageira, reciclada e tão cordial
 
Vou desabotoar o dia e fazer soar o eco
 
das palavras forjadas em conversas
 
banais
 
cicatrizando este poema inquieto
 
ocasional
 
quase, quase em estado terminal...
 
 
 
FC
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Comentários

qualquer

papel em branco

vida há-de receber

na ponta da caneta

de um poeta

franco.

 

Saudações!

_AbílioH

Grato fico pelas suas palavras Abilio

Bem haja

FC