Coisas banais
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 21 January 2016
Medito até nas coisas não escritas
numa folha de papel em branco tão banais
Remendo os mesmos silêncios por onde hiberno matinal
Aprumo aquele bocejo deixado na corrente da vida
arguta e passional
fugindo-nos no rascunho do tempo
compulsivo e casual
assim que deixo a vida inventar-se
passageira, reciclada e tão cordial
Vou desabotoar o dia e fazer soar o eco
das palavras forjadas em conversas
banais
cicatrizando este poema inquieto
ocasional
quase, quase em estado terminal...
FC
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Comentários
Henricabilio
5ª, 21/01/2016 - 20:31
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qualquer
qualquer
papel em branco
vida há-de receber
na ponta da caneta
de um poeta
franco.
Saudações!
_AbílioH
Frederico De Castro
5ª, 21/01/2016 - 20:45
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Grato fico pelas suas
Grato fico pelas suas palavras Abilio
Bem haja
FC