Disseram-me que o Tempo Não Pára.

Disseram-me que o tempo não pára.
Então eu quis confirmar:
Viajo em mim, agora
E descobro que a verdade d'outrora
Definhou
Até se apagar!

Desconfiada
abracei esse tempo
que parece se esgueirar
foge-me entre os dedos
por mais que o queira apanhar.

É como o jogo da apanhada
com a criançada a correr.
Ele foge e nós perdemos
até à hora de morrer...

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Comentários

De verdade...o tempo não para mesmo!

Nós é que passamos por ele e quando damos conta...o tempo já por ali passou

e nós ficamos sem tempo para mais nada...

Parabens pelo lindo texto.

Abraço poético

FC

Muito obrigada pelo comentário!

atenciosamente,

Joana

Muito interessante o jogo de palavras e a forma habil como foge da metrica convencional de que pessoalmente não gosto.

O seu poema é muito bonito mesmo.

Parabéns

É com grande felicidade que leio o seu comentário Graça, e sou lhe grata por cada palavra!

 

abraço