Elevo com relevo aquilo que me apetece
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 12 January 2017
Nesta sociedade hipócrita que sempre recusou,
A realidade de alguns que nunca tiveram nada.
Uma necessidade incendiada porque quem a queimou.
Um história esquecida, omitida ou alterada.
Eu sou quem eu sou, ação ou palavra,
Herdei do meu avô esta vontade de cantá-la.
Eu sou a voz infindável, garra imparável, a mão coberta de terra enquanto a escavava.
Eu sou cada dádiva, eu sou cada lágrima, eu sou a paz, a guerra, eu sou a raiva.
Sou a falta de sono, sou aquele que não esquece,
Ás vezes sou o frio que a noite te arreferece,
Sou o desespero de quem acha que não merece,
A sina destacada que te leva a uma prece.
Sou aquele que não despeço, sem medo nada peço,
Elevo com relevo aquilo que me apetece.
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