Fazes Muito e Nem Sabes Que Fazes...
Autor: António Cardoso on Tuesday, 7 October 2014
Olhar para o teu olhar foi como se, do inverno, se abrisse o céu,
Como se por fim o tudo o que há de melhor neste mundo fosse meu.
Acabraram-se as guerras, crises, problemas, preocupações.
De ser mergulhado na dúvida fiquei no meio de milhares de razões.
Quero ir para os teus braços, mas são teus,
Quero mostrar-te novos espaços, mas tu pareces não descer dos ceus.
Vives lá em cima, no topo do meu pensamento,
Lanças-me e envolves-me numa teia de encantamento.
Fazes muito e nem sabes que fazes...
Ninguém é perfeito, quem me manda buscar a perfeição,
Quere ir para além de ti, ir para além daquilo que é a razão.
Repentinamente dou por mim a fugir,
Não me levantas, mas também não me fazes cair...
(23:00 - 07/10/2014)
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