Homens sem culpa

Diabos festivos
desordeiros destes caminhos 
fúria e ganância
desordem em nossos destinos

Homens de Deus 
que jazem benevolentes
errantes festivos 
lançam sua ira 
e fogo ardente 

Pássaros de ferro 
do céu azul
são inimigos do bem 

Diabos fantasiados 
sem enredo
desordeiros sem culpa 
obedecem 
a ganância sem princípios 
a grandeza dos malditos 

Ó morte sem princípios 
por que queres levar 
este homem amigo?

Até quando a criança vai chorar?
e a malevolência insana durar?

Mas da janela de tanta incerteza 
vejo
a escuridão que hoje nos é amiga 
nos mostra uma luz no fim da jornada 

Se não for um sonho 
e a paz .
 
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