Invernos da Vida
O tempo passa e a chuva caí,
Vem dos nossos olhos, molha a nossa face.
Faz uma nódoa cá dentro que às vezes não saí,
Feliz, aquele que após o diluvio renasce.
O vento sopra e congela o nosso peito,
Deixa-nos a tremer de tristeza e solidão.
Nunca ninguém pediu que o mundo fosse perfeito,
Mas também era escusado tanta provação.
Negras são as noites de inverno,
Pior para aqueles que sós nelas estão.
Às vezes o pior dos infernos,
Não é o que queima mas o que nos congela sem perdão.
Apostei em ti e perdia a minha alma,
Agora que será deste corpo sem direção nem gondoleiro?
A maior das virtudes é talvez a de saber ter calma,
Para poder enfrentar as afrontas de um mundo inteiro.
Nem tudo tem de ser à nossa medida, somos tão pequenos,
Mas o amor é um sentimento grande demais.
Mas a dor que carregamos apenas nos conhecemos,
As dores significam que estamos vivos, mas às vezes são fatais.
Mas quem somos nós para comentar?
As escolhas que o nosso coração cego faz sem pensar nem ver,
Cada um tem uma cruz para carregar,
Mas nem tudo na vida tem que ser sobre sofrer….
(02/04/2014 - 23:45)
Comentários
josé João Murti...
6ª, 04/04/2014 - 00:51
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Gosto
Passei para dar força.
Um abraço
António Cardoso
6ª, 04/04/2014 - 11:18
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Muito obrigado, amigo João
Muito obrigado, amigo João Murty.
Abraço.